Domingo, 24 de novembro de 2024
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Policiais civis localizaram e prenderam, na tarde dessa terça-feira (15), um foragido da Justiça de Alagoas, condenado a 13 anos de prisão pela prática do crime de estupro de vulnerável. O homem possui hoje 55 anos, já trabalhou como palhaço de circo e atualmente estava vivendo da agricultura familiar, foi capturado no momento em que estava saindo da sua residência no bairro Retiro, no município de Junqueiro.
“Estávamos há alguns dias investigando esse caso e constatamos que o criminoso teria mudado de endereço dentro do próprio bairro, evitando se apresentar em público, saindo em horários específicos de casa. Montamos serviço de vigília e conseguimos identificá-lo, ocasião da sua captura, ação policial enérgica que não deu chance de reação ao criminoso”, frisou o delegado Sidney Tenório, que coordenou os agentes do Núcleo de Investigação Especial (NIESP) na ação.
Do local da prisão, o capturado foi removido para CISP de Junqueiro e logo depois, transferido para Delegacia Regional de São Miguel dos Campos, onde permanece encarcerado à disposição da Justiça, aguardando a realização de audiência de custódia.
O caso
De acordo com o inquérito policial instaurado à época dos fatos, durante os anos de 2014, 2015 e início de 2016, o homem cometeu os abusos, de forma continuada, com um adolescente (sexo masculino), que em 2014 tinha 12 anos de idade.
Ao que se apurou, no ano de 2014, o capturado, que residia no bairro Retiro, em Junqueiro, sendo vizinho da família da vítima, conquistou a confiança do adolescente e dos seus familiares. A vítima, em algumas noites, chegava a dormir na sua residência.
Uma noite, enquanto o adolescente dormia, o capturado o “beijou na boca e apalpou o órgão genital” da vítima. A partir desse primeiro contato de cunho sexual, o capturado passou a praticar os estupros. De acordo com as declarações da vítima e do próprio capturado (réu confesso no inquérito e na ação judicial), “a participação do adolescente era sempre ativa no sexo anal”.
As práticas libidinosas aconteceram de forma reiterada e oculta, por vezes na casa do adolescente e outras na casa do capturado, até que em fevereiro de 2016, a vítima noticiou os fatos ao seu padrasto. O adolescente resolveu contar, pois passou a ser ameaçado pelo agora capturado, que respondeu ao processo em liberdade até ser condenado pela justiça no ano de 2022.
*Redação com Assessoria