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Política

Alckmin deve influenciar escolha de ministros de Lula; veja cotados

Alckmin deve influenciar escolha de ministros de Lula; veja cotados

(Imagem: Reprodução )

Em contrapartida, o PT ficaria com o Ministério do Planejamento, que é responsável pela execução do Orçamento da União. Fernando Haddad, ex-ministro da Educação e candidato derrotado ao governo de São Paulo, é cogitado para ocupar a pasta. Esse desenho, no entanto, não agrada ao PT que prefere comandar a Fazenda e reeditar o modelo Antonio Palocci.

Na Defesa, a ideia é repetir uma outra fórmula de sucesso - a fórmula Nelson Jobim, ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) que ocupou a pasta de 2007 a 2011 - e levar um ex-integrante da Corte para a pasta.

Nos bastidores, cogita-se o nome de Ricardo Lewandowski, que deve se aposentar ao completar 75 anos em maio de 2023. A ideia é que ele antecipe a saída e, assim, abra uma vaga na Suprema Corte logo no início do novo mandato de Lula.

Entre os militares, além do próprio Jobim, são mencionados os nomes de Aldo Rebelo, que ocupou o Ministério da Defesa de 2015 a 2015, e o ex-presidente da Câmara dos Deputados Arlindo Chinaglia, ambos ligados ao campo de Lula.

A seleção está a cargo de Nelson Jobim e Celso Amorim, que também já chefiou a Defesa. Mas a escolha dos nomes para o comando das três forças ficou a cargo de Alckmin.

Entre generais, a defesa é que a escolha para comandante do Exército respeite a antiguidade. Nesse caso, o chefe da Força seria o general Arruda.

Mas, se Lula optar escolher por simpatia, os militares defendem o nome do general Tomás Paiva, que foi ajudante de ordem do então presidente Fernando Henrique Cardoso (FHC) e sempre teve relação próxima com integrantes do PSDB, como Alckmin.

Quem é contra a nomeação de Tomas Paiva argumenta que o general foi chefe de gabinete do ex-comandante do Exército general Villas Bôas, que, às vésperas de o STF julgar se autorizava ou não a prisão de Lula, tuitou que o "Exército Brasileiro julga compartilhar o anseio de todos os cidadãos de bem de repúdio à impunidade e de respeito à Constituição".

Cardiologista que rejeitou convite de Bolsonaro é cotada para a Saúde

 

Para o Ministério da Saúde, uma ala da campanha defende ideia a cardiologista Ludhmila Hajjar, que recusou um convite de Bolsonaro para assumir a pasta, por ir na contramão do negacionismo do governo durante a pandemia.

Já para a direção-geral da Polícia Federal, delegados e superintendentes da PF veem com força o nome de Andrei Passos, atual chefe da segurança de Lula na campanha.

Ludhmila Hajjar, médica cardiologista, durante entrevista em 2021 — Foto: Reprodução/TV Globo

Ludhmila Hajjar, médica cardiologista, durante entrevista em 2021 — Foto: Reprodução/TV Globo

*G1/Blog da Andréia Sadi