Sexta-Feira, 26 de dezembro de 2025
Sexta-Feira, 26 de dezembro de 2025
Ex-vereador relatou que seu pai tem 90 episódios por hora da disfunção
O ex-vereador Carlos Bolsonaro (PL) relatou, nesta quinta-feira (25), que está se revezando com a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) para monitorar o pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), no pós-operatório por episódios de apneia do sono.
Segundo Carlos, foram mais de 90 casos por hora. "Essa disfunção, se não acompanhada de perto, pode agravar significativamente o quadro clínico e levar a situações ainda mais graves do que as já enfrentadas", disse.
Nesta manhã, Bolsonaro foi submetido a uma cirurgia para corrigir uma hérnia inguinal bilateral, que segundo a equipe médica, ocorreu dentro do previsto e sem intercorrências. O procedimento começou por volta das 9h30 e durou cerca de quatro horas.
Ainda de acordo com o ex-vereador, o pai dormia até pouco tempo atrás "em função dos sedativos da cirurgia e da dipirona administrada para controle da dor".
"Seguimos fazendo tudo o que está ao nosso alcance para minimizar as dores e garantir o bem-estar do meu pai. Amanhã é um novo dia e traremos mais informações", finalizou.
O ex-presidente está sendo avaliado pela equipe médica para um possível bloqueio anestésico do nervo frênico a fim de tratar as crises de soluços. A intervenção pode acontecer na segunda-feira (29).
De acordo com a equipe médica responsável, Bolsonaro deve ficar internado entre cinco e sete dias para cuidados pós-operatórios. Esse tempo pode ser maior se a intervenção para soluços for, de fato, realizada na segunda.
Contudo, a alta hospitalar dependerá da evolução clínica e da capacidade de o ex-presidente retomar os cuidados básicos, como tomar banho e realizar o autocuidado.
Questionados sobre a possibilidade de ele seguir para a Superintendência da PF (Polícia Federal) após a internação, os médicos afirmaram que ainda é cedo para avaliar e que tudo dependerá da recuperação nos próximos dias.
*CNN Brasil