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Quarta-Feira, 20 de agosto de 2025

Política

Cidadania italiana não impede inclusão da deputada Carla Zambelli em lista, informa Interpol

Cidadania italiana não impede inclusão da deputada Carla Zambelli em lista, informa Interpol

Deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) (Imagem: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados)

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou nesta quarta-feira (4) que o nome da deputada Carla Zambelli (PL-SP) seja incluído na Difusão Vermelha da Interpol. Essa lista é de foragidos internacionais.

O envio do nome de Zambelli é feito pela Polícia Federal, que é a unidade central da Interpol no Brasil. E passa por validação do Ministério da Justiça, por meio da Diretoria de Cooperação Internacional.

Se a inclusão for aceita pela Interpol, ela passa a ser foragida em 196 países. O ministro Moraes determinou que a decisão também deve ser informada à Justiça do país onde ela está, para viabilizar o pedido de extradição.

A deputada federal anunciou nessa terça-feira (3) que saiu do Brasil. A viagem ao exterior acontece após ela ser condenada a dez anos de prisão por invasão de dispositivo eletrônico. Caso em que ela, segundo a denúncia, contratou o hacker Walter Delgatti para entrar no sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e cadastrar um mandado de prisão falso em nome do ministro Moraes.

De acordo com integrantes da Interpol ouvidos pela CNN, o caso concreto tem que ser analisado assim que houver a notificação. E inclui a análise de diversos requisitos, como se o pedido inclui perseguição política, por etnia ou religião.

Mas, em tese, o simples fato de ela ser deputada e ter cidadania italiana não impede o processamento para inclusão do seu nome, dizem as fontes.

O envio do nome à Interpol está dentro da decisão do ministro Alexandre de Moraes que determinou a prisão preventiva da deputada federal Carla Zambelli nesta quarta-feira (4). A ordem atendeu a um pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR).

O ministro ainda determinou o bloqueio do passaporte e de verbas que seriam pagas pela Câmara dos Deputados e o bloqueio das redes sociais da deputada, como Instagram, TikTok e Facebook.

*CNN

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