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Quinta-Feira, 02 de maio de 2024

Política

CPI do 8 de Janeiro analisará pedidos e deve chamar Torres e Dino

CPI do 8 de Janeiro analisará pedidos e deve chamar Torres e Dino

(Imagem: Sérgio Lima/Poder 360)

A CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) do 8 de Janeiro terá a sua 2ª reunião na 5ª feira (1º.jun.2023). No encontro, os congressistas irão apresentar o plano de trabalho do colegiado. Além disso, requerimentos de convocação também devem ser analisados.

A comissão investiga os ataques aos prédios dos Três Poderes, no domingo de 8 de Janeiro de 2023 –uma semana depois de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tomar posse como presidente. Na ocasião, extremistas insatisfeitos com a vitória do petista vandalizaram o Congresso Nacional, o Palácio do Planalto e o STF (Supremo Tribunal Federal).

A 1ª reunião do grupo foi realizada na 5ª feira (25.mai). Marcada por discussões entre os congressistas, os integrantes da comissão apresentaram requerimentos para convocar os possíveis envolvidos, entre eles aliados de Lula, como o ministro da Justiça, Flávio Dino, e o ministro da Defesa, José Múcio. Mas isso dependerá da conveniência para o governo, já que a CPI tem maioria lulista. As articulações, no entanto, ainda são iniciais.

No entanto, apesar dos ministros de Lula serem visados, os aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro são o principal alvo da comissão –que é, em sua maioria, composta por governistas. Apesar de as chances de Bolsonaro ser chamado serem baixas, os requerimentos mais prováveis de serem aprovados são o do seu ex-ajudante de ordens, o tenente-coronel Mauro Cid; e o do seu ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança do Distrito Federal, Anderson Torres.

Além deles, também devem ser convocados os apoiadores de Bolsonaro: o ex-candidato a deputado pelo PL, Ailton Barros; e o coronel Elcio Franco, ambos acusados de se envolverem em tentativas de golpe de Estado.

Somado a esses, também está na lista o ex-ministro do GSI (Gabinete de Segurança Institucional), Gonçalves Dias, que aparece em imagens dentro do Planalto no momento da invasão.

MAIORIA GOVERNISTA

A relatoria da comissão ficou com a senadora governista Eliziane Gama (PSD-MA). A presidência, com o deputado Arthur Maia (União-BA), que se diz independente. Leia aqui todos os integrantes.

A comissão foi formalmente criada em 26 de abril com a leitura do seu pedido de abertura em sessão do Congresso. Entre titulares e suplentes, os oposicionistas ao governo do presidente Lula somam a maioria dos nomes indicados. Das 32 vagas, os governistas ficaram com ao menos 18 assentos.


*Poder360