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Quinta-Feira, 28 de novembro de 2024

Política

Davi Alcolumbre marca sabatina de Flávio Dino na CCJ do Senado para 13 de dezembro

Davi Alcolumbre marca sabatina de Flávio Dino na CCJ do Senado para 13 de dezembro

(Imagem: Antonio Cruz/Agência Brasil)

O presidente da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), marcou para 13 de dezembro a sabatina de Flávio Dino, atual ministro da Justiça e Segurança Pública, para a vaga no Supremo Tribunal Federal (STF). No mesmo dia, deve ser sabatinado Paulo Gonet, indicado a procurador-geral da República. O relator da indicação de Dino será o senador Weverton Rocha (PDT-MA) e, da de Gonet, Jaques Wagner (PT-BA).

Na CCJ, Dino e Gonet deve enfrentar as perguntas de senadores governistas e de oposição, que vão decidir em votação secreta se aprovam ou não o nome de cada um. Depois, o parecer é encaminhado para análise do plenário do Senado, onde pode haver nova discussão. A votação também é secreta, e, para a indicação ser aprovada, é necessário o aval de pelo menos 41 senadores, ou seja, a maioria absoluta da Casa, que tem 81 membros.

Somente após esse processo é que o presidente da República terá autorização para nomear Dino à cadeira vaga no STF e Gonet ao posto máximo da Procuradoria-Geral da República (PGR).

Dino foi eleito senador em 2022. Ele é formado em direito pela Universidade Federal do Maranhão (UFMA), onde é professor de direito constitucional, atualmente licenciado. É mestre em direito público pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e membro da Academia Maranhense de Letras. Atuou como juiz federal por 12 anos e, em 2006, entrou para a política. Ele também já foi eleito para os cargos de deputado federal e governador do Maranhão.

Paulo Gustavo Gonet Branco ingressou no Ministério Público Federal (MPF) em 1987 e é o atual vice-procurador-geral eleitoral da instituição. Ele foi responsável por elaborar o parecer do Ministério Público Eleitoral (MPE) a favor de que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) declarasse a inelegibilidade de Jair Bolsonaro (PL) pela conduta do ex-presidente em encontro com embaixadores no Palácio da Alvorada, em julho de 2022. Na ocasião, o mandatário levantou suspeitas sobre as urnas eletrônicas, sem apresentar provas, e atacou o sistema eleitoral brasileiro.

*R7