Quarta-Feira, 27 de novembro de 2024
Quarta-Feira, 27 de novembro de 2024
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) acumula ao menos 103 falas controversas em 1 ano e meio de governo. deu declarações com erros de informação em pelo menos 16 ocasiões, segundo levantamento do Poder360 de janeiro de 2023 a 29 de junho de 2024.
No período, a maioria das controvérsias (43 casos) foi de possíveis ofensas, com uso de termos pejorativos. Também houve declarações do tipo a respeito de política internacional (23); economia (11); Justiça (5); história (3); ciência (1). A seguir, a galeria com algumas delas (clique nas setas para passar pelos infográficos):
Só nos últimos dias, Lula teve 4 falas consideradas controversas:
MINORIAS E POLÍTICA INTERNACIONAL
De volta ao Planalto, Lula também deu declarações que podem ser consideradas ofensivas para minorias.
Em maio de 2024, o presidente disse que “não tinha noção” da quantidade de negros que vivem no Rio Grande do Sul ao anunciar medidas para os afetados pelas enchentes. Segundo ele, a primeira-dama Janja havia dito que é porque “são os mais pobres, que moram nos lugares mais arriscados de serem vítimas dessas coisas”.
Antes, em abril, afirmou que pessoas com transtornos mentais tinham “problema de parafuso”. A frase foi criticada por entidades, como a ABP (Associação Brasileira de Psiquiatria), que enviou uma carta ao petista. Lula se retratou e disse que não tinha vergonha de assumir que segue “aprendendo e buscando evoluir”.
Fora do país, o petista cometeu um deslize na África, depois de se reunir com o presidente de Cabo Verde, José Maria Neves. Declarou ter “profunda gratidão ao continente africano por tudo o que foi produzido durante 350 anos de escravidão” no Brasil, em julho de 2023.
Em 14 de março de 2023, Lula disse algo semelhante. Em discurso na 52ª Assembleia Geral dos Povos Indígenas, o presidente afirmou que, apesar de toda “desgraça” da escravidão, a vinda forçada de africanos para Brasil “causou uma coisa boa: que foi a mistura, a miscigenação”.
O presidente também virou “persona non grata” em Israel depois de comparar, em fevereiro de 2024, a guerra na Faixa de Gaza com o Holocausto, o extermínio de judeus promovido por Adolf Hitler (1889-1945) na Alemanha nazista.
“O que está acontecendo na Faixa de Gaza com o povo palestino não existe em nenhum outro momento histórico. Aliás, existiu quando Hitler resolveu matar os judeus”, disse. O ministro de Relações Exteriores, Israel Katz, exigiu uma retratação formal de Lula –o que não foi feito.