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Terça-Feira, 26 de novembro de 2024

Política

Eleição municipal: PL oficializa candidatura de Ramagem à Prefeitura do Rio

Eleição municipal: PL oficializa candidatura de Ramagem à Prefeitura do Rio

(Imagem: Reprodução/ TV Globo)

PL oficializou, na manhã desta segunda-feira (22), a candidatura de Alexandre Ramagem à Prefeitura do Rio. O nome do vice na chapa de Ramagem ainda não foi escolhido.

“Hoje nós oficializamos, é a convenção, o momento burocrático, que nos coloca como candidato do PL à Prefeitura do Rio de Janeiro. Haverá o registro para oficializarmos com as nossas propostas para o melhor para o Rio de Janeiro”, disse Ramagem.

O ex-presidente Jair Bolsonaro, que participou de eventos em apoio a Ramagem no Rio, na semana passada, está viajando e não foi à convenção. Estiveram presentes um de seus filhos, o vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ) e aliados políticos como o deputado federal General Pazuello (PL-RJ) e o secretário estadual de Transportes Washington Reis e presidente do MDB no RJ.

As convenções fazem parte do calendário oficial da Justiça Eleitoral e são um requisito necessário para as legendas e federações que desejam lançar políticos na disputa. O prazo termina no dia 5 de agosto. Também são uma condição indispensável para que um candidato tenha seu registro na Justiça Eleitoral validado, o que o torna apto a concorrer.

Alexandre Ramagem Rodrigues, de 52 anos, é formado em Direito. Em 2005, ele entrou para a Polícia Federal (PF) como delegado. Na instituição, coordenou a segurança de eventos como a Olimpíada no Rio, em 2016.

Ramagem chefiou a equipe de segurança de Jair Bolsonaro na campanha eleitoral de 2018, depois do atentado a faca em Juiz de Fora (MG).

Entre 2019 e 2022, Ramagem ocupou o cargo de diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), posto que deixou para concorrer a uma vaga na Câmara dos Deputados. Foi eleito deputado federal com 59.170 votos.

Na última quarta (17), Ramagem depôs por quase 7 horas à Polícia Federal na investigação do possível uso ilegal de sistemas da Abin para espionar autoridades e desafetos políticos. De acordo com as investigações, o grupo usou sistemas de GPS para rastrear celulares sem autorização judicial.

Ramagem, que era diretor da Abin neste período da gestão Bolsonaro, é apontado como o responsável por gravar uma reunião que teve o ex-presidente entre os participantes e se discutia o uso de órgãos públicos para interromper investigações contra o senador Flávio Bolsonaro, filho de Jair Bolsonaro.

*G1