Sexta-Feira, 28 de março de 2025
Sexta-Feira, 28 de março de 2025
Em um artigo de opinião, publicado pelo jornal norte-americano Washington Post (para assinantes, em inglês) nesta 2ª feira (8.jan.2024), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou que a desigualdade “serve como terreno fértil para o extremismo e a polarização política”. Para o chefe do Executivo, “os extremistas procuram desacreditar o processo político e promover a descrença nas instituições quando a democracia não consegue garantir o bem-estar do povo”.
No texto, o presidente falou sobre os ataques do 8 de Janeiro de 2023, no qual extremistas vandalizaram as sedes dos Três Poderes.
Lula chamou o episódio brasileiro de “tentativa de golpe” e o comparou com a invasão do Capitólio, sede do Congresso dos EUA, em 6 de janeiro de 2021.
Disse ainda que outros ataques semelhantes ao brasileiro e ao norte-americano poderão ser evitados somente com a transformação da desigualdade e do trabalho precário.
“Desde o meu retorno à Presidência, depois de 12 anos, a unidade do país e a reconstrução de políticas públicas bem-sucedidas têm sido objetivos da minha administração. Um governo que melhora vidas é a melhor resposta que temos aos extremistas que atacam a democracia”, afirmou.
O presidente também criticou o que ele chama de “líderes políticos extremistas”, afirmando que o 8 de Janeiro foi o resultado “de um longo processo promovido” por esses políticos para “desacreditar a democracia em seu próprio benefício”.
“O sistema eleitoral brasileiro, reconhecido internacionalmente pela sua integridade, foi questionado por aqueles que foram eleitos por esse mesmo sistema. Sem provas, eles reclamaram da urna eletrônica do Brasil, assim como os negacionistas eleitorais nos Estados Unidos reclamaram da votação pelo correio. O objetivo destas falsas denúncias era desqualificar a democracia para perpetuar o poder de forma autocrática”, disse.
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