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Sexta-Feira, 29 de novembro de 2024

Política

Lula diz que Dino permanece como ministro da Justiça até janeiro de 2024

Lula diz que Dino permanece como ministro da Justiça até janeiro de 2024

(Imagem: EBC/Reprodução)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) confirmou nesta quarta-feira (20) que o Flávio Dino permanecerá como ministro da Justiça e Segurança Pública até o dia 8 de janeiro de 2024. A informação foi dada durante a última reunião ministerial do ano, no Palácio do Planalto.

Lula afirmou estar "confiante" no sucesso de Dino e disse que ele seguirá à frente do Ministério da Justiça até 8 de janeiro para participar de um ato em alusão ao primeiro ano dos atos golpistas que culminaram na invasão do Planalto, do Congresso e do STF.

"Ele vai ficar como ministro até o dia 8, porque dia 8 nós estamos convidando um ato, sabe? Para lembrar a tentativa de golpe no dia 8 de janeiro. Nós estamos tentando convocar um ato, que vai ser convocado por mim, pelo presidente da Suprema Corte, pelo presidente do Senado, e pelo presidente da Câmara", disse Lula.

Atuação no STF

 

Lula, em tom de gracejo, disse esperar que Dino seja um "comunista do bem" no STF. Atualmente no PSB, Dino foi filiado por muito tempo ao PC do B.

"Segundo a extrema-direita, [Dino] foi o primeiro comunista a assumir a Suprema Corte. E eu espero que seja um comunista do bem. Que tenha amor, carinho, e sobretudo, que seja justo. Porque ali não pode prevalecer apenas a visão ideológica", afirmou Lula

O presidente também pediu que o novo ministro não tenha o hábito de conceder entrevistas e lembrou que juízes só devem se manifestar nas decisões que proferem nos processos que julgam.

"Ali, meu caro Flávio Dino, com a tua competência, só tem uma coisa que você não pode trair: é o seu compromisso com o povo brasileiro e o seu compromisso com a verdade. Um ministro da Suprema Corte não tem que ficar dando entrevista, não tem que ficar dando palpite sobre os votos. Ele fala nos autos do processo e é isso que interessa para quem recorre à Suprema Corte", disse Lula.

*G1