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Terça-Feira, 07 de maio de 2024

Política

Lula entrará na negociação com partidos para aprovar PEC do Bolsa Família

Lula entrará na negociação com partidos para aprovar PEC do Bolsa Família

(Imagem: Reprodução/TV Globo)

O presidente eleito Lula vai entrar diretamente na negociação com os partidos para aprovação da PEC do Bolsa Família.

Em meio à expectativa para o anúncio de quem será o futuro ministro da Fazenda, o presidente eleito Lula escalou Fernando Haddad para falar em seu nome com líderes dos principais bancos do país, em um encontro nesta sexta-feira (25), em São Paulo.

No discurso, Haddad disse que o futuro governo dará prioridade à reforma tributária e falou sobre os efeitos da PEC da Transição, sem dar ênfase à discussão sobre uma nova âncora fiscal que garanta equilíbrio das contas, considerada fundamental neste momento.

“Nós precisamos, então, recolocar nos trilhos o que – como é que se gera o Estado? Lembrando que nós já tivemos governos que bem geriram a coisa pública, governos que conseguiram produzir resultados expressivos do ponto de vista de crescimento, distribuição de renda, controle da inflação, controle da dívida, inclusive sem aumentar a carga tributária”, destacou Haddad.
   

Em Brasília, o coordenador dos grupos temáticos da transição, Aloizio Mercadante, disse que aprovar a PEC é a prioridade da equipe.

“Sobre eventuais alternativas – acho que não estão postas na mesa neste momento –, todo esforço está em relação a construir uma maioria e em uma urgência para aprovar no Senado e na Câmara”, afirmou Mercadante.
 

Em São Paulo, Lula ainda se recupera de uma cirurgia na garganta, mas participa diretamente das negociações. Ele recebeu a visita do senador Jaques Wagner, e da presidente do PT, deputada Gleisi Hoffmann.

Na saída, Gleisi disse que Lula vai passar a semana que vem em Brasília para conversar pessoalmente com as lideranças dos partidos e com os presidentes da Câmara e do Senado, e tentar destravar as negociações.

“Isso tudo que nós estamos discutindo em relação à PEC foi aprovado por 100% do eleitorado brasileiro: quem votou no presidente Lula e também quem votou em Bolsonaro, que precisa desse programa. Então, está aprovado pela sociedade brasileira. E tenho certeza que o Congresso Nacional terá sensibilidade, como uma casa de representação popular, para levar adiante a proposta”, disse.
 

*G1/Jornal Nacional