Sexta-Feira, 19 de dezembro de 2025
Sexta-Feira, 19 de dezembro de 2025
O Mapa Nacional da Violência de Gênero, lançado nesta semana pelo Senado Federal, trouxe à tona números que escancaram uma tragédia nacional: o Brasil registra cerca de quatro feminicídios por dia, ultrapassando 1.400 mulheres assassinadas por ano simplesmente por serem mulheres. Diante desse cenário brutal, o deputado federal Marx Beltrão reagiu com firmeza, classificando os dados como aviltantes, revoltantes e incompatíveis com qualquer sociedade que se pretenda civilizada.
Elaborado a partir de dados oficiais do Senado Federal, do Ministério da Justiça e Segurança Pública, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e do Sistema Único de Saúde (SUS), o Mapa mostra que a violência contra as mulheres permanece em níveis altos, contínuos e estruturais. Para Marx Beltrão, os números revelam omissão, lentidão e falhas graves do poder público, que insiste em agir depois da tragédia consumada, quando a vida já foi perdida.
“Esses números não são estatísticas frias. Eles representam mulheres mortas dentro de casa, muitas vezes após terem pedido ajuda. O Brasil não pode conviver com o assassinato diário de mulheres como se fosse algo normal. Isso é uma chaga social, é um fracasso do Estado e exige resposta dura, imediata e sem complacência”, afirmou o parlamentar.
Reconhecido como um dos deputados federais mais atuantes do Congresso Nacional no enfrentamento ao feminicídio, Marx Beltrão tem atuação concreta e permanente na pauta. É autor de projeto que obriga o Estado a comunicar previamente às vítimas qualquer soltura, progressão de regime ou mudança na situação do agressor, fechando uma das brechas mais perigosas que colocam mulheres em risco real de morte.
“Não é aceitável que uma mulher descubra que o agressor foi solto quando ele aparece novamente para ameaçar, agredir ou matar. Informação salva vidas. Meu mandato trabalha para impedir que o Estado continue falhando de forma tão cruel com quem já está vulnerável”, destacou Marx.
O deputado também é autor e defensor de propostas que reforçam as medidas protetivas, como o monitoramento eletrônico de agressores, o endurecimento das penas e mecanismos mais rápidos de resposta policial e judicial. Para ele, combater o feminicídio não é discurso, é agir antes que a violência chegue ao ponto irreversível.
“Feminicídio não acontece do nada. Ele é o último capítulo de uma sequência de agressões ignoradas. Se o Estado agir cedo, com rigor e presença, muitas vidas podem ser salvas. Meu compromisso é impedir que a omissão continue matando mulheres”, afirmou.
Outra frente central do mandato é o fortalecimento da rede de acolhimento e proteção. Marx Beltrão é autor de projeto que torna obrigatória a instalação de brinquedotecas em delegacias da mulher e fóruns, garantindo atendimento humanizado às vítimas e proteção psicológica às crianças, que também são vítimas silenciosas da violência doméstica.
Além das iniciativas legislativas, o parlamentar tem atuado para garantir recursos federais destinados à Patrulha Maria da Penha, à aquisição de viaturas, equipamentos e ao fortalecimento das políticas públicas de proteção às mulheres, sobretudo em municípios do interior, onde a violência é mais invisível e a rede de atendimento é mais frágil.
“Combater o feminicídio é defender a vida, sem relativizar, sem adiar e sem discursos vazios. Enquanto mulheres continuarem sendo assassinadas todos os dias, o meu mandato seguirá enfrentando esse problema de frente, cobrando, legislando e agindo. O Brasil precisa escolher de que lado está: do lado da vida ou do lado da omissão”, concluiu Marx Beltrão.
*Assessoria