Sábado, 24 de maio de 2025
Sábado, 24 de maio de 2025
Um Projeto de Lei (PL) de autoria do deputado federal Marx Beltrão (PP) busca implementar um mecanismo inédito de proteção para micro e pequenos produtores rurais, como, por exemplo, as famílias de trabalhadores da agricultura familiar. O novo PL de Beltrão cria o Seguro Emergencial para Micro e Pequenos Produtores Rurais, com o objetivo de garantir compensação financeira ágil e simplificada em caso de perdas de produção causadas por eventos climáticos extremos como secas, enchentes e demais tipos de catástrofes naturais.
“A agricultura familiar é responsável por cerca de 70% dos alimentos consumidos no Brasil. São homens, mulheres e famílias inteiras produzindo alimentos. Gente trabalhadora, mas que diferentemente do grande agronegócio não têm capital de giro e não tem estrutura financeira sólida. E aí, quando ocorre uma seca extrema, ou uma enchente de grande porte, estes empreendimentos são duramente afetados com famílias inteiras perdendo tudo e deixando de produzir. Precisamos ter um Seguro Emergencial que, em situações como estas, garanta o mínimo para que perdas desta espécie sejam minimizadas”, disse Marx Beltrão.
Pela proposta de Marx, serão elegíveis para receber o seguro os micro e pequenos produtores rurais enquadrados no Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (PRONAF) e outros programas similares. O pagamento da compensação será realizado em até 30 dias após a comprovação da perda, mediante laudo técnico expedido por órgão oficial competente ou profissional credenciado. O valor da compensação financeira será calculado com base no valor estimado da produção perdida, considerando-se o preço médio de mercado da safra, e será limitado a um valor máximo estabelecido anualmente pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA).
Os pequenos produtores são responsáveis pela maioria dos alimentos que está na mesa dos brasileiros. Mesmo com a importância dos pequenos agricultores, eles não são o foco de incentivos e facilidades para a compra de equipamentos e tecnologias, assim como também não são alvo de políticas públicas mais robustas de fomento, “Sempre defendi este segmento porque sei que é do esforço destes trabalhadores, que atuam muitas vezes sem assistência, que o Brasil é alimentado. Por isto propus este Projeto, porque estas famílias da agricultura familiar ficam complemente desamparadas em casos de fenômenos climáticos extremos. Vamos trabalhar para concretizar esta matéria na Câmara”, finalizou Beltrão.
*Assessoria