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Terça-Feira, 26 de novembro de 2024

Política

MST pede mais encontros com Lula durante agenda com o presidente em SP

MST pede mais encontros com Lula durante agenda com o presidente em SP

(Imagem: Ricardo Stuckert/PR )

O líder do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), João Paulo Rodrigues, fez cobranças à gestão do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para que mais encontros possam ocorrer nos próximos meses para poder alinhar as demandas dos movimentos sociais com a União.

“É verdade que demorou um pouco para esse encontro. Nós poderíamos ter nos encontrado antes”, disse. “É uma reunião dos movimentos com o governo organizada pela Secretaria-Geral da Presidência, com o objetivo de discutir a conjuntura política e ao mesmo tempo trazer as expectativas e ouvir do governo sobre o futuro”.

A declaração ocorreu em uma coletiva de imprensa, nesta sexta-feira (19), após cerca de três horas de reunião entre o presidente Lula, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Márcio Macedo, com representantes de 70 entidades ligadas ao movimento sindical e social.

Rodrigues também pediu para que o governo possa oficializar períodos para que os encontros e os diálogos ocorram mais vezes.

“Nós, dos movimentos populares, sugerimos que existam mais agendas temáticas com os ministros, ora com temas da economia, comunicação e política”, comentou o líder do MST. “O segundo componente foi uma sugestão para que, ainda neste semestre, possamos fazer duas reuniões como estas com o presidente: tanto para discutir a agenda no meio de setembro e, no final do ano, fazer um balanço do ano e uma previsão dos principais temas que envolvem o período”.

No início do ano, o MST já havia dito à CNN que os movimentos sociais gostariam de mais encontros com Lula.

Lula não falou publicamente após o evento. A CNN entrou em contato pedindo posicionamento a respeito das declarações do líder do MST. Nas redes sociais, após o encontro, o presidente escreveu que participou de “um encontro com lideranças dos movimentos sociais para ouvir as demandas de cada segmento”.

*CNN