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Sábado, 23 de novembro de 2024

Política

Presidente Lula retoma hoje reuniões do conselho de desenvolvimento industrial

Presidente Lula retoma hoje reuniões do conselho de desenvolvimento industrial

(Imagem: Lucas Neves/Enquadrar/Estadão Conteúdo)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) retoma nesta quinta-feira (6) os trabalhos do Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial (CNDI). A primeira reunião de do colegiado, após sete anos desativado, está marcada para esta manhã no Palácio do Planalto.

Criado em 2004, durante o primeiro mandato de Lula, o CDNI é formado por membros do governo e representantes da sociedade civil. O órgão terá o objetivo de propor uma nova política industrial para o país.

Segundo o Planalto, o conselho tentará encontrar formas de superar "o atraso produtivo e tecnológico", além de promover inclusão socioeconômica, capacitação profissional e melhoria da renda da população, redução das desigualdades e sustentabilidade (leia mais abaixo).

Troca no Turismo

A agenda de Lula também prevê reunião à tarde com o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, responsável pela articulação do governo junto ao Congresso.

Parlamentares do União Brasil esperam que o presidente oficialize, entre esta quinta e sexta-feira (7), a troca no Ministério do Turismo.

A sigla já informou ao Planalto que deseja ter o deputado Celso Sabino (PA) na vaga de Daniela Carneiro à frente da pasta. Aguardada há semanas, a troca ainda não foi oficializada por Lula.

Na noite desta quarta (5), o marido de Daniela e prefeito de Belford Roxo (RJ), Waguinho (Republicanos), afirmou que a ministra entregará o cargo em reunião com Lula na tarde desta quarta.

O CNDI

 

Na retomada do conselho após sete anos, o governo apresentará fontes e volumes de dinheiro disponíveis para financiar o fortalecimento industrial nos próximos quatro anos.

Antes do encontro, Lula se reunirá com o vice-presidente Geraldo Alckmin, que preside o colegiado por ser o ministro da Indústria e Comércio.

O Planalto informou que o conselho vai discutir uma série de temas, com seis missões como norte dos debates:

  1. Promoção de cadeias agroindustriais sustentáveis e digitais para a segurança alimentar e nutricional
  2. Complexo econômico industrial da saúde resiliente para reduzir as vulnerabilidades do SUS e ampliar o acesso à saúde
  3. Infraestrutura, saneamento, moradia e mobilidade sustentáveis para a integração produtiva e o bem-estar nas cidades
  4. Transformação digital da indústria para ampliar a produtividade
  5. Bioeconomia, descarbonização e transição e segurança energéticas para garantir os recursos para as futuras gerações
  6. Tecnologias de interesse para a soberania e a defesa nacionais
 

▶️ Composição do conselho

O CNDI é composto por 20 ministros; pelo presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Aloizio Mercadante; e por 21 conselheiros que representam entidades industriais e de trabalhadores.

  • Sociedade civil:
 

O governo divulgou a relação das entidades industriais e de representantes de trabalhadores que estarão no CNDI:

  • Associação Brasileira da Indústria de Alimentos (Abia);
  • Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim);
  • Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea);
  • Grupo FarmaBrasil;
  • Associação Brasileira da Indústria do Plástico (Abiplast);
  • Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC);
  • Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base (Abdib);
  • Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee);
  • Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (IEDI);
  • Associação Brasileira da Indústria de Semicondutores (Abisemi);
  • Associação de Empresas de Desenvolvimento Tecnológico Nacional e Inovação (P&D Brasil);
  • Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq);
  • Embraer S.A.;
  • Associação das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação e de Tecnologias Digitais (Brasscom);
  • União da Indústria de Cana-de-Açúcar e Bioenergia (Unica);
  • Central Única dos Trabalhadores (CUT);
  • Força Sindical;
  • União Geral dos Trabalhadores (UGT);
  • Confederação Nacional da Indústria (CNI);
  • Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram);
  • e Instituto Aço Brasil.
 

Outras 19 instituições foram convidadas a participar das reuniões do CNDI, mas sem direito a voto:

  • Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese);
  • Gerdau S.A.;
  • Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea);
  • Associação Nacional de Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos (Eletros);
  • Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp);
  • Petrobras;
  • Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores (Sindipeças);
  • Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos (Sindusfarma);
  • Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa (Interfarma);
  • Associação Brasileira de Indústria de Dispositivos Médicos (Abimo);
  • Confederação Nacional de Saúde, Hospitais, Estabelecimentos e Serviços (CNS);
  • Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA);
  • Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit);
  • Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados);
  • Associação Brasileira dos Fabricantes de Brinquedos (Abrinq);
  • Associação Nacional de Biotecnologia (Anbiotec);
  • Associação Brasileira das Indústrias do Mobiliário (Abimóvel);
  • Brasil Audiovisual Independente (BRAVI);
  • e Associação Brasileira de Cimento Portland (ABCP).

*G1