Rodrigo Cunha questiona presidente da Petrobras sobre novo aumento dos combustíveis

O senador Rodrigo Cunha (Podemos) cobrou do presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, medidas da empresa para reduzir o preço dos combustíveis em Alagoas e no Brasil. Jean Paul Prates participou de audiência pública conjunta das Comissões de Infraestrutura (CI) e de Desenvolvimento Regional (CDR) do Senado e foi alvo de questionamentos de Rodrigo Cunha. De acordo com o senador “continua faltando transparência nos critérios de reajustes dos combustíveis no Brasil e quem perde é sempre o consumidor e os motoristas”, afirmou Cunha.

“Sempre surgem ‘fórmulas mágicas’ para reduzir os preços, mas estas medidas sempre falham. Já se diminuiu a cobranças de impostos, já se falou no fim da paridade do preço dos combustíveis com a cotação internacional do dólar – a chamada política de preço de paridade de importação – mas no final sempre ocorre um novo aumento e quem perde é o povo. Ou seja, já passou da hora de a Petrobras definir e deixar claro para a população como calcula o valor cobrado pelos combustíveis. Precisamos de respostas e não de aumentos que não se sabem como são estabelecidos”, disse o senador.

Na última semana a Petrobras anunciou mais um aumento nos preços da gasolina e do diesel. O litro da gasolina teve uma alta de R$ 0,40 e o litro do diesel subiu cerca de R$ 0,70 para as distribuidoras. Rodrigo Cunha cobrou explicações sobre o aumento e, também, questionou os impactos da reforma tributária no preço da gasolina, do diesel, do etanol e do GNV. Rodrigo reforçou que o aumento preço dos combustíveis impacta negativamente a economia e o bolso de motoristas e de consumidores.

“Aumento nos combustíveis significa preços mais altos, aumento da inflação e impacto danoso no bolso da população brasileira. O Senado está debatendo a reforma tributária, que sem dúvida é importante para o país. Mas como fica a tributação dos combustíveis com esta reforma é algo ainda não muito claro. Sabemos que a meta é unificar os tributos em um único Imposto sobre Valor Adicionado, o IVA, mas assim como não apoiarei nenhuma medida que eleve os impostos da sociedade, peço maior clareza na proposta de mudança tributária para a cobrança de combustíveis’, destacou Cunha.

*Assessoria