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Sexta-Feira, 19 de setembro de 2025

Política

Thiago Prado protocola projeto de lei para remoção de estruturas irregulares em espaços públicos de Maceió

Thiago Prado protocola projeto de lei para remoção de estruturas irregulares em espaços públicos de Maceió

(Imagem: Assessoria)

O vereador de Maceió e presidente da Comissão de Segurança Pública, Delegado Thiago Prado, protocolou um projeto de lei que regulamenta a remoção de estruturas e objetos instalados em espaços públicos por pessoas em situação de rua na capital alagoana.

A proposta visa garantir que essas ações sejam realizadas com respeito aos direitos fundamentais assegurados pela Constituição Federal, pelo marco legal da política de assistência social e pela Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 976 do Supremo Tribunal Federal.

Segundo o texto do projeto, a remoção deverá ser precedida por uma avaliação técnica realizada por equipe multidisciplinar da administração pública. Além disso, a ação deverá ser comunicada com, no mínimo, 48 horas de antecedência, informando data, hora e local da atividade de zeladoria urbana. Essa medida visa permitir que os ocupantes do espaço tenham tempo hábil para recolher seus pertences, evitando conflitos e garantindo a limpeza adequada da área.

Durante a sessão ordinária desta quinta-feira (29), o vereador Thiago Prado utilizou a tribuna da Câmara para apresentar um áudio de um cidadão maceioense demonstrando indignação com barracos erguidos na Praça Sinimbu, no centro da cidade.

“Esse áudio reflete o sentimento de muitos maceioenses diante do cenário que se instalou em várias áreas da cidade. Por isso, apresentamos esse projeto de lei, que visa proibir a instalação de estruturas irregulares na faixa de orla, praças e calçadas. Maceió não pode se transformar em uma cidade tomada por barracos de ponta a ponta”, declarou o parlamentar.

O projeto também prevê medidas de acolhimento, como a oferta de vagas em abrigos públicos ou conveniados; registro documental completo da ação, com fotos, relatórios e identificação dos agentes responsáveis; além da guarda segura dos bens recolhidos, que poderão ser posteriormente entregues aos seus donos ou retirados por eles.

A proposta busca substituir abordagens puramente coercitivas por medidas baseadas no diálogo, na redução de danos e na articulação com políticas públicas de assistência social.

*Assessoria

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