Sábado, 23 de novembro de 2024
Sábado, 23 de novembro de 2024
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) disse nesta 6ª feira (30.jun.2023) que tomou uma punhalada pelas costas com a decisão do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) de torná-lo inelegível. Afirmou que o dia “passou a ser emblemático” como o 6 de setembro de 2018, quando levou uma facada em Juiz de Fora (MG), durante a campanha presidencial daquele ano.
“Um dia que passou a ser emblemático para mim, como foi o 6 de setembro de 2018, onde levei uma punhalada pela frente. Hoje levei uma punhalada com essa decisão. Quem levou essa punhalada não foi Jair Messias Bolsonaro, foi a democracia brasileira”, declarou o ex-presidente.
Assista à íntegra do discurso de Bolsonaro (28min67):
A Corte Eleitoral decidiu nesta 6ª, por 5 votos a 2, determinar a inelegibilidade de Bolsonaro por 8 anos por abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação.
O TSE acatou a ação apresentada pelo PDT (Partido Democrático Trabalhista) em agosto de 2022 contra a reunião do então presidente da República com embaixadores no Palácio da Alvorada, em julho do ano passado. Na ocasião, Bolsonaro criticou o sistema eleitoral brasileiro, as urnas eletrônicas e a atuação do STF (Supremo Tribunal Federal) e da Corte Eleitoral.
Por mais de uma vez, o ex-presidente vinculou a facada que sofreu em 2018 com sua inelegibilidade decidida pelo TSE. Segundo ele, a Corte Eleitoral “trabalhou” contra suas propostas. “Não gostaria de me tornar inelegível. Na política, essa frase não é minha né: ‘Ninguém mata, ninguém morre’. Espero que seja igual, há pouco tempo, que levei uma facada na barriga. Hoje levei uma facada nas costas”, afirmou.
Bolsonaro também afirmou que, com a decisão do TSE, o Brasil está “no caminho de uma ditadura”.
“Estamos no caminho de uma ditadura. Quer dizer que o caminho está muito avançado para uma ditadura. Eleições sem confronto, não é democracia. Quem seria oposição para esse atual mandatário que está aí em 2026. Até o momento, não tem nome. Seria quase que o W.O ou poderiam por aclamação lá no TSE continuar o mandato do Lula. Afinal, ele é um grande democrata”, declarou.