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Quinta-Feira, 28 de novembro de 2024

Saúde

Brasil teve média de 24 mortes por dia causadas por dengue no primeiro semestre

Brasil teve média de 24 mortes por dia causadas por dengue no primeiro semestre

(Imagem: Flávio Carvalho/WMP Brasil/Fiocruz - Arquivo)

Nos primeiros seis meses do ano, o Brasil registrou uma média de 23,8 mortes por dia causados por dengue. Foram 4.333 óbitos confirmados até o fim de junho. Até esta quinta-feira (11), o número de óbitos confirmados é de 4.500, sendo que outros 2.529 estão sendo investigadas.
 

O número deste ano já é o mais alto da série histórica. O registro mais alto era, até então, de 2023, com 1.179. Além disso, o Brasil tem, em 2024, a maior contabilização de casos prováveis. Veja abaixo o número de óbitos dos últimos anos:

- 4.367 em 2024;- 1.179 em 2023;

- 1.053 em 2022;- 315 em 2021;

- 583 em 2020;- 820 em 2019;- 201 em 2018; e- 180 em 2017.De acordo com boletins da pasta, o Brasil registrou 163 mortes em janeiro, 227 em fevereiro, 601 em março, 1.082 em abril e 1.344 em maio. A quantidade de óbitos apresenta diminuição em junho, com 916. Este mês já foram 171 registros. Sobre casos prováveis da doença, o país teve 243 mil casos em janeiro, 729 mil em fevereiro e o ápice foi em março, com 1,6 milhão em março. O valor diminuiu para 1,5 milhão em abril e 1,4 milhão em maio, e teve grande queda em junho, com 595.535. São 6,3 milhões de casos prováveis até esta quinta.

 São Paulo é a unidade da federação com mais óbitos registrados em 2024, com 1.354, seguido por Minas Gerais (794), Paraná (578), Distrito Federal (416) e Goiás (330). Somados, os quatro estados e o DF acumulam 77% do total de óbitos.O Distrito Federal é a unidade da federação com maior taxa de incidência de casos prováveis, com 9.655,1 casos por 100 mil habitantes. Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina e São Paulo aparecem em seguida, somando 77% do número absoluto de casos.A faixa etária que mais registra casos de dengue é de 20 a 29 anos, com 1,15 milhão de casos, o que representa quase um em cada cinco casos. Na separação por gênero, as mulheres são a maioria a contrair a doença (54,8%).