Domingo, 24 de novembro de 2024
Domingo, 24 de novembro de 2024
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sancionou nesta 6ª feira (14.jul.2023), em cerimônia no Palácio do Planalto, a lei que institui o novo programa Mais Médicos. A lei, proveniente de uma MP (Medida Provisória) de março, tem impacto fiscal de R$ 3,7 bilhões em 3 anos e foi aprovada pelo Congresso em junho de 2023. O governo não divulgou se houve vetos no texto aprovado pelos congressistas.
O novo formato do programa prevê a abertura inicial de 15.000 novas vagas para profissionais da saúde, com a efetivação de 28.000 até o final de 2023.
As bolsas dos profissionais do programa serão pagas diretamente aos médicos, sem intermediários, diferentemente do procedimento anterior, em que o país de origem recebia os valores pagos pelo governo brasileiro e repassava aos médicos.
Outro ponto incluído no Congresso é a possibilidade do uso de telessaúde no Mais Médicos “quando necessário”, de acordo com o texto. Além disso, foi retomada a exigência de que o profissional que supervisiona os integrantes do programa seja um médico.
Eis as principais mudanças ao texto original aprovadas:
Assista à íntegra da cerimônia:
NOVOS EDITAIS E GRUPO DE TRABALHO
Durante o evento, o governo federal também anunciou a criação de um grupo de trabalho interministerial para debater e propor regras para reservar vagas a médicos com deficiência e pertencentes a grupos étnico-raciais. O grupo será coordenado pela Saúde, mas terá representantes do Ministério da Igualdade Racial, dos Direitos Humanos, da Gestão e Inovação e do Ministério do Planejamento.
Segundo o Planalto, foram 3.620 médicos selecionados na 1ª chamada do 1º edital do novo Mais Médicos dentre 34 mil inscritos. Além disso, o Ministério da Saúde lançou mais 4 editais: