Sexta-Feira, 22 de novembro de 2024
Sexta-Feira, 22 de novembro de 2024
Fumar na presença de crianças é uma prática que continua a ser motivo de grande preocupação entre especialistas em saúde. O cigarro, conhecido por seus inúmeros malefícios à saúde, não afeta apenas os fumantes ativos, mas também aqueles que estão ao seu redor. Em especial, as crianças, que são mais vulneráveis aos efeitos nocivos da fumaça do cigarro.
A pneumologista infantil Rita Silva, destaca os perigos dessa exposição, que conta com mais de 7 mil substâncias tóxicas. "O sistema respiratório das crianças ainda está em desenvolvimento, o que as torna mais suscetíveis aos danos causados pelas toxinas presentes na fumaça do cigarro. Mesmo a exposição passiva, ou seja, a inalação da fumaça por estar próximo a um fumante, pode causar sérios prejuízos à saúde infantil."
Entre as doenças respiratórias mais comuns associadas à exposição à fumaça do cigarro estão a asma, bronquite, pneumonia e infecções de ouvido. Além dessas, a exposição ao fumo passivo tem sido relacionada a problemas no desenvolvimento cognitivo e aumento do risco de morte súbita infantil.
"Fumar perto de crianças é uma prática que deve ser completamente evitada. É essencial proteger as crianças desses riscos para garantir um crescimento saudável e evitar complicações que podem afetar sua qualidade de vida no futuro," conclui a médica Rita Silva.
A conscientização sobre os danos causados pelo cigarro, tanto para os fumantes quanto para os não fumantes, especialmente as crianças, é crucial. Abandonar o hábito de fumar ou, no mínimo, evitar fumar em ambientes onde há crianças, é uma responsabilidade para garantir um ambiente mais saudável e seguro para os pequenos.
*Assessoria