Sábado, 23 de novembro de 2024
Sábado, 23 de novembro de 2024
Médico, engenheiro, designer ou administrador também precisam entender de IA? Tudo indica que essa tecnologia estará presente na vida de diferentes profissionais daqui para frente. Para quem quiser começar a entender esse novo mundo, já existem cursos sobre o tema, on-line ou presenciais, em português ou inglês, mas não são o único caminho.
Tatear as ferramentas de IA que já existem pode ser uma forma de se familiarizar aos poucos. A habilidade de fazer isso já tem até um nome: “AI Fluency” ou fluência em IA. Mas como chegar lá? Andrea Janér, fundadora e CEO da Oxygen, plataforma de conteúdo sobre inovação, sugere passos iniciais:
Ter a compreensão mínima do que é um sistema de inteligência artificial é um primeiro passo. Isso passa por conhecer termos como aprendizado de máquina e processamento de linguagem natural. Você pode até usar o ChatGPT e o Bard para fazer essas perguntas.
Procure, entre as ferramentas disponíveis de IA, aquelas que podem te ajudar a resolver problemas específicos. Os sistemas mais conhecidos, por exemplo, podem criar modelos de e-mail, resumir informações de textos longos, criar listas e até revisar ortografia. Também existem apps específicos para o mundo corporativo que podem acelerar processos repetitivos.
Entenda os desafios e preocupações éticas associadas à IA. Estamos falando de alguns aplicativos novos e uma tecnologia que ainda carece de regulações. Alguns robôs, como o ChatGPT, podem apresentar informações incorretas ou com viés preconceituoso. Ter consciência dessas limitações é importante para ter discernimento ao usá-la.
Além de entender como a IA pode ser útil no dia a dia, é bom saber que a tecnologia também tem implicações sociais mais amplas. Um dos riscos é que ela amplie a exclusão digital e elimine empregos. Para as empresas, ter em foco a diversidade e a inclusão é importante para que a tecnologia não seja excludente.
*O Globo