Encontro no Rio: Forças Armadas e polícias testam segurança da reunião de líderes do G20

Nesta manhã, o único movimento na Avenida Infante Dom Henrique, a principal do Aterro do Flamengo, era de agentes de segurança que vão escoltar as delegações que vêm para o G20.

O treinamento simulou percursos que vão ser feito pelas autoridades na região que vai do Santos Dumont até a orla da Zona Sul.

Cinquenta delegações de 40 países e 15 organismos internacionais vão se hospedar em uma extensão de 25 quilômetros da cidade.

A coordenação do G20 criou um corredor de segurança que abrange toda essa área e também as vias expressas e o Museu de Arte Moderna (MAM), onde os chefes de estado vão se reunir.

A Marinha atua com 46 embarcações e cerca de 900 militares no patrulhamento da Baía de Guanabara e do litoral da cidade, em especial nas proximidades dos locais onde ocorrerão atividades da Cúpula.

Os militares reforçam a segurança nas regiões do Museu do Amanhã, Museu de Arte Moderna, Marina da Glória e praias da Zona Sul e Zona Oeste cariocas.

Nesta sexta, as áreas de lazer do Aterro do Flamengo não foram abertas, e até a próxima terça o acesso à área da praia só poderá ser feito a pé, pelas passagens subterrâneas. As pessoas que quiserem chegar ao calçadão vão passar por revista.

A partir de domingo (17), as passarelas vão ser interditadas e o trânsito volta a ser bloqueado.

As pistas do Aterro serão fechadas para circulação do trânsito em geral nos dois sentidos, entre o trevo dos estudantes e o monumento a Estácio de Sá, a partir da meia-noite de domingo. Nesses dias também não haverá área de lazer.

Apenas na quarta (20), as pistas estarão reabertas, mas também não vai ter área de lazer para garantir o deslocamento das delegações.

O plano de segurança também inclui um trabalho de inteligência contra ações de terrorismo e ataques cibernéticos, químicos, e contra armas biológicas, radiológicas e nucleares.

O Aeroporto Santos Dumont, vizinho ao MAM, ficará fechado na segunda e na terça.

*G1