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Quinta-Feira, 28 de novembro de 2024

Brasil

Total de mortes no Rio Grande do Sul chega a 41 após ciclone extratropical

Total de mortes no Rio Grande do Sul chega a 41 após ciclone extratropical

(Imagem: Maurício tonetto/Secom)

O total de mortos pela passagem de um ciclone no Rio Grande do Sul chegou a 41. Nesta quinta-feira (7), dois óbitos foram registrados nas cidades de Muçum e de Roca Sales. Ainda na manhã desta quinta, outras duas mortes foram registradas em Imigrante e Cruzeiro do Sul.

Mortes no RS

 
 

Ainda, a Defesa Civil atualizou o número de desaparecidos.

Desaparecidos: 25

  • Arroio do Meio: 8
  • Lajeado: 8
  • Muçum: 9
O número de feridos, de resgatados e de cidades afetadas também foi atualizado no boletim divulgado na noite desta quinta.
  • Feridos: 43
  • Pessoas resgatadas: 3.037
  • Municípios afetados: 83
  • Desabrigados: 2.944
  • Desalojados: 7.607
  • Afetados: 122.992
 

Nesta quinta-feira, o governo reconheceu o estado de calamidade pública dos municípios atingidos. A portaria foi assinada pelo secretário nacional de Proteção e Defesa Civil, Wolnei Wolff Barreiros, e já está em vigor.

O governador do estado, Eduardo Leite, visitou Muçum, cidade com maior número de óbitos e que sofreu severamente os impactos da passagem do ciclone.

Cidades do Vale do Taquari ficaram debaixo d'água com passagem de ciclone — Foto: Maurício tonetto/Secom

Cidades do Vale do Taquari ficaram debaixo d'água com passagem de ciclone — Foto: Maurício tonetto/Secom

Mulher olha cemitério municipal de Muçum (RS), após cidade ser atingida por ciclone extratropical — Foto: REUTERS/Diego Vara

Mulher olha cemitério municipal de Muçum (RS), após cidade ser atingida por ciclone extratropical — Foto: REUTERS/Diego Vara

Imagens de drones mostram devastação em Muçum, no Rio Grande do Sul
Imagens de drones mostram devastação em Muçum, no Rio Grande do Sul

As mortes registradas no Rio Grande do Sul já superam a maior tragédia natural das últimas quatro décadas no estado, quando 16 pessoas morreram em junho. Em entrevista na noite de terça (5), o governador Eduardo Leite confirmou que se trata da pior tragédia natural que já atingiu o estado.

O fenômeno teve origem em um sistema de baixa pressão, que provocou chuvas intensas ao longo da segunda-feira (4). Conforme se deslocou em direção ao oceano, o fenômeno ganhou intensidade. À noite, formou-se o ciclone.

Destroços de casas atingidas por enchente após passagem de ciclone extratropical, em Muçum (RS) — Foto: REUTERS/Diego Vara

Destroços de casas atingidas por enchente após passagem de ciclone extratropical, em Muçum (RS) — Foto: REUTERS/Diego Vara

Identificação de corpos

 
Corpos de vítimas dos temporais chegam em Porto Alegre para identificação — Foto: RBS TV/Reprodução

Corpos de vítimas dos temporais chegam em Porto Alegre para identificação — Foto: RBS TV/Reprodução

Os corpos de pessoas que morreram devido aos temporais que atingiram o Rio Grande do Sul nos últimos dias chegaram na tarde desta quarta-feira (6) ao Departamento Médico-Legal (DML) de Porto Alegre para serem identificados.

De acordo com a Secretaria de Segurança Pública (SSP), os corpos são de pessoas encontradas na terça-feira (5) em Muçum e na manhã desta quarta em Roca Sales. Eles foram transportados por estradas em veículos refrigerados.

Um prazo para a conclusão do trabalho de identificação não foi divulgado pelo governo do estado.

Previsão do tempo

 

A população do Rio Grande do Sul deve ficar preparada para mais dias com chuvas durante o feriadão de 7 de Setembro.

Após a formação de uma área de baixa pressão atmosférica e a formação de um novo ciclone extratropical entre o Sul do Rio Grande do Sul e o Uruguai, trazendo alto volume de chuvas e o maior número de mortes já registrados por um evento climático na história recente do estado, grandes volumes de precipitação são esperados para o período.

De acordo com a Climatempo, a chuva na quinta-feira (7) atingirá todo o território gaúcho, mas será mais volumosa no centro-sul do estado, em contraste ao que vem acontecendo desde o início do mês.

Moradores fazem buscas em destroços de casas atingidas por ciclone extratropical, em Muçum (RS) — Foto: REUTERS/Diego Vara

Moradores fazem buscas em destroços de casas atingidas por ciclone extratropical, em Muçum (RS) — Foto: REUTERS/Diego Vara

Pai e filha se reencontram

 

Após três dias sem notícias do pai, Naiara Vitória Diemer de Carvalho, de 11 anos, respirou aliviada nesta quarta-feira (6). Abrigada com a mãe, o irmão e a avó em um ginásio de Lajeado, no Vale do Taquari, ela finalmente reencontrou o pai.

*G1