Mais de 529 mil famílias dos municípios de Alagoas recebem o Bolsa Família

Um total de 529.209 famílias de todos os 102 municípios de Alagoas recebem os pagamentos do Bolsa Família. O investimento do Governo Federal neste mês supera R$ 361 milhões no estado, o que assegura um valor médio de benefício de R$ 683,48 aos contemplados.

No pacote de benefícios incluídos na retomada do programa em 2023, mais de 241 mil crianças de zero a seis anos recebem o Benefício Primeira Infância no estado, um adicional de R$ 150 destinado a cada integrante dessa faixa etária na composição familiar. O investimento específico neste público é de R$ 34,7 milhões.

O Bolsa Família também prevê outros benefícios complementares, no valor adicional de R$ 50. Eles chegam a 374 mil crianças e adolescentes de sete a 18 anos, 33,3 mil gestantes e 12,3 mil nutrizes em Alagoas. Para esses repasses, o investimento federal supera R$ 19,5 milhões.

Em janeiro, o Bolsa Família alcança, em seu grupo prioritário, 1.945 famílias em situação de rua, 4.848 mil de indígenas, 8.620 de quilombolas e 206 famílias com crianças em situação de trabalho infantil em Alagoas. O programa ampara ainda 1.519 famílias com pessoas resgatadas de trabalho análogo ao escravo e 8.882 mil de catadores de material reciclável.

Com 105 mil famílias contempladas, a capital Maceió é a cidade com maior número de beneficiários do Bolsa Família em Alagoas neste mês. Na sequência dos cinco municípios com maior número de famílias atendidas no estado estão Arapiraca (29.179), Palmeira dos Índios (14.734), Rio Largo (13.326) e Penedo (13.287).

Cidade com 20,8 mil habitantes e 3,2 mil famílias atendidas, São José da Laje é o município alagoano com maior valor médio em janeiro: R$ 723,46. Em seguida aparecem Inhapi (R$ 720,51), Jaramataia (R$ 714,74), Belo Monte (R$ 712,90) e Murici (R$ 712,53).

VALOR MÉDIO — No recorte por valor médio de repasse, o município de Uiramutã, em Roraima, com 2.276 famílias atendidas, é o que tem o maior registro: R$ 1.020. Na sequência aparecem Campinápolis (MT), com R$ 920, Santo Antônio do Icá (AM), com R$ 894, Jordão (AC), com R$ 884 e Santa Rosa do Purus (AC), com R$ 883.

UNIFICADO — Em 649 municípios brasileiros, o pagamento do Bolsa Família em janeiro será unificado nesta segunda-feira. São municípios incluídos nas ações de enfrentamento a desastres, motivadas tanto por efeitos de enchentes e inundações quanto por seca e estiagem. A lista inclui os 62 municípios do Amazonas, os 497 do Rio Grande do Sul e os 52 de Rondônia.

FAMÍLIAS ATENDIDAS — Na divisão por estados, a Bahia concentra o maior número de famílias atendidas em janeiro de 2025. São 2,46 milhões, a partir de um investimento federal de R$ 1,6 bilhão. Na sequência aparecem São Paulo (2,44 milhões de famílias), Rio de Janeiro (1,58 milhão), Pernambuco (1,57 milhão) e Ceará (1,45 milhão).

PÚBLICO PRIORITÁRIO — Como de praxe no Bolsa Família, 83% dos responsáveis familiares dos beneficiários em janeiro são mulheres. No público prioritário do programa, há 239 mil famílias com pessoas indígenas, 277 mil com quilombolas, 378 mil são famílias com pessoas catadoras de material reciclável. Outras 236 mil famílias são pessoas em situação de rua.

ELEIÇÕES — Seguindo regras previstas para acesso ao programa de transferência de renda, o primeiro pagamento de 2025 do Bolsa Família retirou da lista de contemplados 1.199 candidatos eleitos nas eleições municipais de 2024. A instrução normativa foi publicada no Diário Oficial da União da última sexta-feira, 17 de janeiro.

REGIÕES — Na divisão por regiões, a maior quantidade de famílias contempladas está no Nordeste, com 9,3 milhões, a partir de um repasse de R$ 6,2 bilhões e R$ 671 de valor médio. Em seguida aparecem a região Sudeste, com 5,9 milhões de beneficiários, a Norte (2,6 milhões), Sul (1,4 milhão) e Centro-Oeste (1,1 milhão).

*Ascom Presidência da República