Terça-Feira, 26 de novembro de 2024
Terça-Feira, 26 de novembro de 2024
Os analistas do mercado financeiro mantiveram a estimativa de inflação deste ano em 4,84%, e reduziram a projeção para o próximo ano de 3,88% para 3,86%.
As informações constam no relatório "Focus", divulgado nesta segunda-feira (14) pelo Banco Central. O levantamento ouviu mais de 100 instituições financeiras, na semana passada, sobre as projeções para a economia.
Com isso, a estimativa dos analistas para a inflação de 2023 ainda segue superando o teto da meta definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). A meta de inflação oficial será considerada formalmente cumprida se o índice em 12 meses oscilar entre 1,75% e 4,75% neste ano.
Para 2024, a meta de inflação, definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), é de 3% e será considerada cumprida se oscilar entre 1,5% e 4,5%.
Para definir a taxa básica de juros e tentar conter a alta dos preços, o BC já está mirando, neste momento, na meta do ano que vem e no objetivo, em 12 meses, para o início de 2025.
Se a projeção do mercado financeiro se confirmar, este será o terceiro ano seguido de estouro da meta de inflação, ou seja, no qual o IPCA fica acima do teto fixado pelo governo. Em 2022, a inflação somou 5,79%.
Quanto maior a inflação, menor é o poder de compra das pessoas, principalmente das que recebem salários menores. Isso, porque os preços dos produtos aumentam, sem que o salário acompanhe esse crescimento.
Para o crescimento do PIB deste ano, a projeção do mercado financeiro subiu de 2,26% para 2,29% na última semana.
O PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país. O indicador serve para medir a evolução da economia.
Já para 2024, a previsão de crescimento do mercado financeiro continuou em 1,30%.
Os economistas do mercado financeiro mantiveram as estimativas para a taxa básica de juros da economia brasileira para o final deste ano e de 2024.
Veja abaixo outras estimativas do mercado financeiro, segundo o BC:
*G1