Terça-Feira, 26 de novembro de 2024
Terça-Feira, 26 de novembro de 2024
Profissionais da saúde, educação, assistência social, assim como usuários e seus familiares, participaram, nesta terça-feira (26), do II Encontro da Rede de Atenção Psicossocial de Maceió, que ocorreu no auditório da Uninassau, no bairro do Farol. O encontro teve o intuito de debater e aperfeiçoar os serviços de saúde mental, melhorando cada vez mais o acesso aos serviços do SUS.
O chefe de gabinete da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), Orlando Rogério, destacou os avanços importantes que estão sendo conquistados na área. “Todos os nossos Caps estão passando por reformas, nossas unidades, os serviços foram ampliados, oferecendo um ambiente cada vez melhor para os nossos usuários e gostaríamos de agradecer ao empenho de cada profissional que busca, junto com a gestão, garantir acesso à população”, destacou.
A diretora de Atenção à Saúde (DAS) da SMS, Alayde Ricardo, afirmou que saúde mental não se resume à medicação do paciente. “Em nossos serviços, buscamos valorizar os usuários em sua integralidade e trabalhando diversos aspectos que favorecem sua saúde mental como a reinserção social, atividades artísticas, promovendo uma assistência qualificada e integral. Dessa forma, esse encontro de hoje é muito importante para que possamos debater, trocar experiências e poder aplicar novas ideias em nossos serviços”, reforçou.
Durante a manhã, aconteceram dois paineis, com os temas ‘Desafios e oportunidades na implementação da política psicossocial’ e ‘Matriciamento e vinculação no território’. À tarde, foram realizadas oficinas com as temáticas ‘Atenção a crise no território’ e ‘Projeto Terapêutico Singular: a instrumentalização do processo de cuidado’.
Os participantes do evento também contaram com exposições de materiais produzidos nas oficinas de geração de renda dos Centros de Atenção Psicossocial (Caps).
Neste ano, o Encontro da Rede de Atenção Psicossocial buscou ampliar as discussões entre os atores da Atenção Básica e Especializada em Saúde, assim como integrar os setores de educação e assistência social, já que a fragilidade do estado de saúde mental de uma pessoa, família e comunidade apresenta vulnerabilidades que extrapolam o cuidado exclusivo em saúde.
Fotos: Ascom SMS
*Redação com Assessoria