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Terça-Feira, 26 de novembro de 2024

Economia

Ministra Simone Tebet diz que 'estresse' com BC é 'coisa do passado'

Ministra Simone Tebet diz que 'estresse' com BC é 'coisa do passado'

(Imagem: José Cruz/Agência Brasil)

A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, afirmou nesta terça-feira (15) que o "estresse" com o Banco Central é "coisa do passado". Ela participou de evento da XP.

"Estresse com Banco Central é coisa do passado. O Brasil pode chegar a juros de 11,75% ao final do ano, quem sabe 11,5% [ao ano]", declarou a ministra.

No começo de agosto, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidiu reduzir a taxa Selic de 13,75% para 13,25% ao ano.

A última queda havia acontecido em agosto de 2020, em meio à fase mais aguda da pandemia de Covid-19, quando a taxa Selic caiu de 2,5% para 2% ao ano.

No comunicado, o Copom disse ainda que, nas próximas reuniões, pode continuar fazendo na Selic "redução da mesma magnitude" desta quarta-feira. Ou seja, cortes de 0,5 ponto percentual.

"Em se confirmando o cenário esperado [de desinflação e ancoragem das expectativas em torno da meta de inflação], os membros do Comitê, unanimemente, anteveem redução de mesma magnitude nas próximas reuniões e avaliam que esse é o ritmo apropriado para manter a política monetária contracionista necessária para o processo desinflacionário", informou o BC.

Para definir a taxa básica de juros e tentar conter a alta dos preços, o BC já está mirando, neste momento, na meta do ano que vem e no objetivo, em 12 meses, para o início de 2025.

Isso ocorre porque as mudanças na taxa Selic demoram de seis a 18 meses para ter impacto pleno na economia.

O Banco Central tem dito que, por conta da redução dos combustíveis no fim do ano passado, fator que não será repetido em igual período neste ano, a inflação oficial "vai ter um movimento de alta em doze meses daqui até o fim do ano".

Além disso, a Petrobras também anunciou reajuste dos combustíveis nesta terça-feira. O litro da gasolina terá uma alta de R$ 0,41, chegando a R$ 2,93, enquanto o litro do diesel vai subir R$ 0,78, passando a R$ 3,80.

*G1