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Terça-Feira, 26 de novembro de 2024

Economia

Preço médio da gasolina volta a subir após 4 semanas seguidas de queda

Preço médio da gasolina volta a subir após 4 semanas seguidas de queda

(Imagem: Reuters)

preço médio da gasolina voltou a subir nos postos do país após quatro semanas seguidas de queda. É o que mostram dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), divulgados nesta sexta-feira (11). A pesquisa é referente à semana de 6 a 12 de agosto.

Veja mais abaixo, na calculadora do g1, qual a opção mais vantajosa na hora de abastecer.

▶️ Gasolina: O combustível foi comercializado, em média, a R$ 5,53.

  • O aumento foi de 0,18% frente aos R$ 5,52 da semana anterior, segundo os dados da ANP.
  • O preço máximo do combustível encontrado nos postos foi de R$ 7,30.

▶️ Etanol: O preço médio do etanol, por sua vez, caiu pela 5ª semana seguida, para R$ 3,59 na última semana.

  • O recuo foi de 0,83% em relação aos R$ 3,62 da semana anterior.
  • O preço mais alto identificado pela ANP foi de R$ 6,29.

▶️ Diesel: Já o litro do diesel engatou a segunda alta consecutiva e foi encontrado nos postos, em média, a R$ 5.

  • O aumento foi de 1,21% frente aos R$ 4,94 da semana anterior.
  • O valor mais caro encontrado pela agência na semana foi de R$ 7,19.

Calculadora do g1

Confira qual combustível vale mais a pena:

Como funciona a calculadora?

O cálculo médio é feito a partir do preço e do rendimento de cada combustível. Com a oscilação dos valores da gasolina e do etanol nos postos, a opção mais vantajosa pode variar.

Segundo especialistas, o etanol vale mais a pena quando está custando até 70% do preço da gasolinaEntenda o cálculo.

Redução nos combustíveis

Petrobras anunciou no dia 30 de junho uma nova redução no preço da gasolina para as distribuidoras. A medida passou a valer no dia seguinte.

  • O litro do combustível foi de R$ 2,65 para R$ 2,52, uma redução de aproximadamente R$ 0,14 o litro, ou 5,3%.

Até então, a última redução da gasolina havia sido anunciada pela Petrobras no dia 15 de junho. Já o último corte no custo do diesel aconteceu no dia 16 de maio.

Vale lembrar que os preços praticados pelos postos de combustíveis levam em conta, além dos impostos, o lucro das distribuidoras e de revendedoras.

Volta de impostos

No fim de junho, o governo federal também elevou tributos federais sobre gasolina e etanol. O aumento na tributação foi, na prática, de R$ 0,34 por litro para a gasolina e de R$ 0,22 por litro de etanol, segundo informações da Abicom.

ICMS sobre gasolina

Passou a valer em 1º de junho a alteração no formato de cobrança do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) sobre a gasolina nos estados brasileiros.

A mudança estabeleceu a cobrança do tributo estadual com uma alíquota fixa (em reais) de R$ 1,22 por litro. O valor é válido para todos os estados.

Desde então, o preço do combustível nos postos avançou de R$ 5,21, na semana de 28 de maio a 3 de junho, para os atuais R$ 5,52 — uma alta de 5,95%.

Mudança na política de preços

No dia 16 de maio, a Petrobras anunciou uma mudança na sua política de preços. Desde então, a estatal não obedece mais à política de paridade internacional (PPI), que reajustava o preço dos combustíveis com base nas variações do dólar e da cotação do petróleo no exterior.

Agora, a empresa levará dois pontos como referência para a determinação dos seus preços:

  1. o custo alternativo do cliente, como valor a ser priorizado na precificação;
  2. o valor marginal para a Petrobras.

'Limite do preço'

No dia 4 de agosto, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, disse que a Petrobras informou estar "no limite do preço marginal" e que a petroleira deve reajustar os preços dos combustíveis no país em caso de oscilação para cima no mercado externo.

A declaração foi feita durante entrevista ao "Em Ponto", da GloboNews.

"Eles disseram, de forma explícita, que estavam no limite do preço marginal e que, se houvesse alguma oscilação para cima a partir de agora, que eles fariam o repasse ao preço dos combustíveis e seus derivados", afirmou Alexandre Silveira.

Na entrevista, o ministro também negou que haja intervenção do governo na definição de políticas para a Petrobras.

"Não há intervenção na Petrobras e os diretores respondem no seu CPF pela política de preços, que não pode dar prejuízo aos investidores que acreditam na Petrobras, muito menos ao governo brasileiro, e ao povo brasileiro que são seus acionistas", disse.

*G1