O funk carioca raiz sofreu grandes baques nas últimas semanas. A morte de Mc Kátia e a internação de Mc Marcinho, que marcaram o ritmo, caíram como um bomba. Quem conversou com o Mc Buchecha, 48 anos, um dos precursores do movimento ao lado de Claudinho, sobre como as notícias sobre o cantor que aguarda um transplante de coração.
"O Marcinho é um ícone. E não só do funk, mas da Música Popular Brasileira. Ele é muito querido, as pessoas estão preocupadas sempre entram nas minhas redes sociais perguntando, fãs, e respondo: 'Já fui lá algumas vezes, ele está se recuperando. Vamos continuar orando, vamos continuar mandando energia positiva que ele vai sair dessa'", relatou.
MC Marcinho — Foto: Reprodução/Instagram
Buchecha ressaltou que Marcinho é forte e que quer muito continuar vivo. "Ele ama viver, então se ele ainda tá aí resistindo, é porque ele realmente ama viver. A gente, colocando um pouquinho de fé, ajudamos essa força que já é dele, que ele tem. Se Deus quiser ele vai estar aí nos palcos, alegrando a gente, cantando suas músicas lindas", profetizou.
O cantor confidenciou que tem um grupo com outros artistas pioneiros do funk no Rio e que eles se mobilizam sempre que necessário para ajudar. "É chamado 'Crias do Funk', que são os percussores desse segmento, MC Teco, Mano Kacau, MC Danda, MC William, MC Bob Rum... A gente disserta sempre sobre o Marcinho. Graças a Deus a estamos conseguindo fazer com que as pessoas saiam das suas casas e se mobilizem pra ir lá fazer essa doação de sangue", lembrou. "Ele vai sair dessa e vamos poder comemorar, se Deus quiser", concluiu.
Saúde de MC Marcinho
O cantor MC Marcinho, de 45 anos, continua à espera de um transplante de coração. Internado no Copa D'Or, na zona sul do Rio de Janeiro, desde o dia 27 de junho, o funkeiro permanece com o quadro sem alterações segundo o boletim divulgado pela assessoria do hospital, e assinado pelos médicos Jacqueline Miranda e Marcelo London.
"O paciente Marcio André Nepomuceno Garcia, internado no Hospital Copa D'Or desde o dia 27/06/23, mantém estabilidade clínica, ainda necessitando de cuidados intensivos e respirando com ajuda de aparelhos ", informa o documento de 21 de agosto.