Quinta-Feira, 28 de novembro de 2024
Quinta-Feira, 28 de novembro de 2024
Depois de perder mais de 50 quilos, Jojo Todynho se submeteu nesta semana a uma cirurgia plástica para dar os retoques que faltavam ao seu novo shape. A cantora foi operada pelo cirurgião plástico Luiz Antonio Correia Lima que conversou com o gshow e explicou os procedimentos feitos na artista.
Segundo o médico, ele realizou em Jojo uma lipoescultura associada a uma abdominoplastia. As mamas foram preservadas e as próteses não foram trocadas.
“Quando realizamos uma cirurgia desse porte, precisamos ter limites de segurança e de tempo. Precisamos observar a quantidade de tecido e o volume de gordura retirado. Diante da lipoescultura realizada, achamos melhor só alinhar com a cirurgia de abdômen”, disse Lima.
A lipoescultura deu a Jojo um novo desenho em seu contorno corporal. De acordo com o cirurgião plástico, foram usadas tecnologias atuais como a que emulsifica gordura. A técnica consiste em "quebrar" fibroses de cirurgias anteriores que foram realizadas pela cantora.
“Ela também retira a gordura com mais facilidade, causando menos trauma ao paciente. Após a retirada da gordura, usamos em Jojo a terapia do Bodytite e do argoplasma. Elas ajudam na retração tecidual principalmente na área em que foi realizada a lipoaspiração e a abdominoplastia, onde a gente retira o excesso de pele e faz um ajuste muscular, apertando a musculatura.”
No fim da cirurgia de Jojo, foi utilizado um aparelho chamado Morpheus, que com a radiofrequência e microagulhamento na pele ajuda a complementar a retração do tecido e estimular a produção de colágeno. O preço da sua cirurgia plástica com esses recursos ultrapassou os R$ 40 mil, revela o médico, que está orgulhoso da sua paciente.
“Jojo está se cuidando bastante. Na vida existem dois pesos: o que é ideal para a nossa altura e o peso que a gente se sente bem. Isso é individual. Hoje ela se sente bem com seu peso e está focada no ganho de massa muscular e perda de gordura. Jojo está muito bem clinicamente e hemodinamicamente. Se ela continuar perdendo peso, não será mais necessária a realização de uma cirurgia como essa.”
Por questões éticas, Luiz Antonio Correia não é autorizado a revelar quantos litros de gordura foram retirados de Jojo Todynho. Mas ele adianta que, seguindo as determinações permitidas, é possível retirar o correspondente a no máximo de 5 a 7% do peso corporal do paciente. “Tiramos tudo dentro do que é permitido e saudável”, disse.
E no local onde foi realizada a lipo não haverá mais multiplicação das células de gordura. “Naquela região a pessoa não vai engordar na mesma proporção”, informou.
Leandro Faustino, cirurgião plástico e membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), explicou o que são as técnicas de retração de pele aplicadas em Jojo Todynho. De acordo com ele, o objetivo de sua utilização é modificar o colágeno presente na pele ou na gordura e fazê-lo encolher, daí o nome retração.
“Os aparelhos buscam esse mesmo objetivo com métodos diferentes: atravessar do laser, de radiofrequência, de jatos de plasma ou cânulas ultrassônicas. Cada um tem um perfil diferente de capacidade de retração, complicações, custo e expertise exigida do profissional. O importante é os pacientes entenderem que técnicas avançadas exigem cirurgiões com experiência.”
O Morpheus (que já ganhou o nome do tratamento mais doloroso do mundo) e Bodytite são aparelhos da mesma plataforma de tecnologia, explica o cirurgião. Ambos funcionam na base da radiofrequência, ou seja, utilizam a tecnologia para promover alterações no colágeno que levam à retração de pele.
“O Morpheus é um microagulhamento com radiofrequência. Ele vai na parte externa da pele fazendo microperfurações disparando essas ondas, então tem o ganho do estímulo de colágeno através desse microagulhamento e tem o ganho da retração do colágeno. Dessa forma, sendo menos invasivo. Já o Bodytite é uma radiofrequência subdérmica, ou seja, a radiofrequência é disparada debaixo da pele. O cirurgião plástico precisa fazer uma pequena decisão para introduzir o aparelho e usá-lo.”
Sobre o argoplasma, Leandro Faustino conta que é uma tecnologia baseada em jato de plasma de argônio, que já foi utilizada durante muitos anos para cauterização e, atualmente, é direcionada para a retração da pele através do aquecimento das estruturas abaixo da pele que gera essa retração.
“É um aparelho que se utiliza do gás argônio, o qual é estimulado com uma onda de rádio frequência e essa onda de radiofrequência gera o quarto estado da matéria que é o plasma. É importante ressaltar que toda técnica que tenha respaldo científico e seja segura para os pacientes terá aval da SBCP. Muitas dessas tecnologias usadas no procedimento comentado já têm esse respaldo científico.”
*gshow