Silvia Abravanel contou que aos 16 anos foi expulsa de casa por Iris Abravanel, segunda mulher de Silvio Santos. De acordo com o relato feito pela apresentadora ao podcast Bagaceira Chique, ela foi morar no escritório do pai junto com os caseiros do local.
"Fui convidada a me retirar, como um castigo. Minha mãe achava que eu estava naquela fase aborrecente. Eu me retirei porque não tinha opção", afirmou Silvia, sem revelar maiores detalhes do conflito com Iris Abravanel, a quem também chama de mãe. "Tive muitas mães na minha vida."
Silvia, chamada de "filha número 2" por Silvio Santos, foi adotada pelo apresentador e pela primeira mulher dele, Cidinha Abravanel. "Tinha três dias de vida quando fui morar com eles", conta a apresentadora, que tinha apenas 5 anos de idade quando Cidinha morreu em 1977, passando a morar com o pai e Iris, com quem o apresentador teve outras quatro filhas, enquanto a mais velha, Cintia Abravanel, ficou com os avós maternos.
Após ser expulsa de casa, ela nunca mais morou com Silvio e Iris. "Fui morar no escritório do meus pai. Foi feito um quarto e uma sala para mim. Morava com os caseiros. Tirei tudo, tirei minhas roupas. Tudo saiu da casa. Eu era bobona, muito criançona", diz. "Fiquei triste, fiquei de cama por um mês. A Zilda me criou a partir dos 16 até hoje", diz, citando a funcionária do escritório de Silvio que ainda trabalha com ela.
Relação de cumplicidade com Iris
Apesar do atrito na adolescência, Silvia ressalta que a relação entre ela e Iris é marcada por cumplicidade. "Meu pai não queria que eu fosse veterinária. Quando fui morar em Presidente Prudente para fazer faculdade, a Iris me ajudava. Ela pagava minha faculdade escondida, comprava meus livros...", detalha.
Ela detalha ainda que Iris foi quem a ajudou após o nascimento da primeira filha, Luana, hoje com 25 anos. A menina nasceu com galactosemia, mas o diagnóstico médico veio depois de ter completado 1 ano de idade, quando Iris aconselhou que Silvia procurasse novos médicos.
"A Luana não metaboliza lactose. Quando descobrimos, era muito raro. Meus pais pagavam o leite de soja que era caro. Há 25 anos, não existiam as informações que temos hoje", diz.