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Segunda-Feira, 13 de janeiro de 2025

Esportes

Análise do Fla: espinha dorsal não basta para evitar derrota na estreia

Análise do Fla: espinha dorsal não basta para evitar derrota na estreia

(Imagem: Paula Reis / CRF)

Atuar com um time completamente alternativo em relação ao que se pretende para temporada é sempre um desafio. Principalmente, quando se trata até de um comando diferente. Cléber dos Santos até tentou replicar parte do que Filipe Luís vinha fazendo na reta final da temporada passada, mas a falta de capricho técnico e o pouco entrosamento fizeram com que o Flamengo saísse de campo com uma derrota por 2 a 1 para o Boavista, no Batistão, em Sergipe, pela primeira rodada do Campeonato Carioca.

Cléber teve à disposição uma espinha dorsal formada por jogadores que já atuaram no time principal em algum momento das últimas temporadas. O zagueiro Pablo, o volante Rayan Lucas, e os atacantes Lorran e Carlinhos. Outros jogadores, como Thiaguinho já tiveram oportunidades nas edições passadas do Campeonato Carioca, assim como Zé Weliton e Cleiton.

Mesmo assim, o Boavista foi o time mais eficiente em campo. Cléber dos Santos optou por um meia aberto, no caso Guilherme Gomes, que chegou a fazer um gol em sua estreia como profissional em 2024. Com isso, faltou profundidade ao time pelo lado esquerdo. Sem efetividade com Thiaguinho e Lorran com dificuldade em fazer associações, Carlinhos se viu isolado, sem receber as bolas no ataque.

Esse ataque inofensivo facilitou a vida do Boavista e criou problemas para a defesa. Pablo, por exemplo, pagou caro pela falta de atividade. Com problemas de lesão e sem espaço, ele atuou em apenas um jogo em 2024 durante seu empréstimo ao Botafogo. Assim, teve muitos problemas no combate direto e ficou exposto ao só assistir Zé Vitor abrir o placar aos 35 minutos do primeiro tempo.

Flamengo x Boavista: Lorran — Foto: Paula Reis / CRF

Flamengo x Boavista: Lorran — Foto: Paula Reis / CRF

Na volta do intervalo, sem qualquer mudança estratégica, o Flamengo só conseguiu reagir por um leve despertar de Lorran. Aos 10 minutos, ele fez ótima jogada com uma bela arrancada pelo meio, passou para Guilherme e recebeu de volta para finalizar de primeira, de fora da área, acertando o travessão. No rebote, Carlinhos, de cabeça, empatou o jogo.

Esse despertar de Lorran durou pouco mais de 15 minutos. Aos poucos, o Flamengo foi vendo o Boavista aproveitar a fragilidade da defesa. Em um belo chute de Resende, a bola explodiu no travessão, Gabriel Conceição tentou a cabeçada no rebote, e Raí aproveitou a sobra para fazer o segundo gol do Boavista.

Cléber dos Santos até fez substituições, tentou dar mais profundidade ao time com Shola pelo lado esquerdo, mas o nigeriano entrou muito mal no jogo. O time não conseguiu criar mais oportunidades de gol e só não saiu com uma derrota maior pelas intervenções do goleiro Dyogo Alves.

*GE