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Quinta-Feira, 28 de novembro de 2024

Esportes

Impecável, Fortaleza já é o 3° na Série A e não cansa de se mostrar ávido por mais

Impecável, Fortaleza já é o 3° na Série A e não cansa de se mostrar ávido por mais

(Imagem: GE)

Até onde pode ir o Fortaleza de Vojvoda? Ao longo dos anos, o torcedor se acostumou a ver o time quebrando recordes e alcançando marcas outrora inimagináveis. Neste apanhado, some vaga em Libertadores, final de Sul-Americana, semi de Copa do Brasil, penta estadual e todos aqueles outros pontos tão bem quistos pela torcida. Pois bem, o Leão atacou de novo. Nesta segunda-feira (5), quebrou a invencibilidade do Cruzeiro como mandante na Série A (vencendo por 2 a 1), chegou ao sétimo jogo sem perder e, de quebra, ultrapassou o Palmeiras para chegar ao terceiro lugar no Brasileirão. Um trabalho consolidado, mas firme e sempre ávido por mais. Afinal, quem pode segurar o Fortaleza?

O jogo

 

Vojvoda tinha desfalques. Na ausência de Tinga, Brítez foi improvisado na LD. Sem Pochettino, optou por três volantes no meio-campo. Sem Lucero, Renato Kayzer foi a opção óbvia. Com Marinho e Breno Lopes pelos lados e um time mais fechado, a proposta era clara: aproveitar os contra-ataques. E assim o fez.

Na primeira chegada que teve, aos oito minutos, Marinho serviu Breno Lopes, em velocidade, para abrir o placar. O ponta chutou cruzado, sem chances para Cássio. Se não fazia questão de ter posse de bola, o Leão mostrou ser letal no contra-ataque. O duelo se desenhava bem para o Tricolor.

Fortaleza, Cruzeiro — Foto: MAteus Lotif/FortalezaEC

Fortaleza, Cruzeiro — Foto: MAteus Lotif/FortalezaEC

Até que em ótima chance de fora da área, o Cruzeiro arriscou o chute e contou com excelente defesa de João Ricardo. Na sobra, Marinho acabou falhando e a bola sobrou para Matheus Henrique, que empatou a partida.

O Leão seguiu forte na defesa, com João Ricardo ganhando destaque com defesas importantes. A aposta era a mesma: contra-ataque. Vojvoda, no entanto, não tinha um meio-campo criativo e optou por fazer a primeira substituição já no primeiro tempo. Pedro Augusto deu lugar a Kervin Andrade. E a estratégia funcionou. Foi dele a jogada para Bruno Pacheco cruzar e Renato Kayzer marcar o segundo. Eficiência era a palavra para resumir o primeiro tempo tricolor.

Na volta do intervalo, o Fortaleza se acomodou. Mas não porque quis, e sim porque o jogo do Cruzeiro o deixou nessa situação. Forte na defesa, Vojvoda manteve a estratégia de segurar a Raposa e aproveitar os contra-ataques. Sem força ofensiva, a Raposa não ameaçava o Leão.

Bonito ver o Fortaleza se segurar na defesa e não abdicar do ataque. Com as substituições, Vojvoda manteve o time abastecido para atuar nas duas frentes em busca dos três pontos tão importantes.

O segundo tempo do Laion, afinal, foi impecável. Quando o Cruzeiro chegou com perigo, João Ricardo e a trave apareceram. Afinal, um time bem treinado também pode contar com a sorte. No fim, mais uma vitória para o imparável Tricolor do Pici. Afinal, até onde o Laion pode chegar?

*Ge