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Sábado, 04 de janeiro de 2025

Esportes

Louzer sobre trabalho no CRB: 'Primeiro, o ser humano; depois, o atleta'

Louzer sobre trabalho no CRB: 'Primeiro, o ser humano; depois, o atleta'

(Imagem: Divulgação/CRB)

O técnico Umberto Louzer falou sobre a importância do aspecto mental no futebol. Na primeira coletiva no retorno ao CRB, ele comentou como trabalha esse quesito com os seus jogadores.

- A gente tem que estar muito integrado a esses atletas. Muitos dos atletas, o histórico de vida, de estrutura familiar é muito precário. Então eu carrego esse aspecto social para poder contribuir também nesse aspecto de formação. A gente encontra, mesmo no profissional, atletas de 17, 18, 16 (anos), ou mesmo do 20, 22 que ainda está nesse processo de formação e em outro momento de vida também, já casado, com filho pra vir ou com filho, então a gente procura também, de certa forma, interagir nesse aspecto. Não tem como dissociar. Eu, pelo menos não consigo, o ser humano do atleta.

"Pra mim, vem o ser humano primeiro, depois o atleta. Se ele tiver em harmonia fora, eu tenho certeza que vou conseguir extrair o melhor dele aqui."

Para o treinador, além do mental, o futebol tem outros três pilares.

- Eu acredito e muito, e pra mim é de fundamental importância esse aspecto mental. Haja vista que os são os pilares: parte técnica, física, tática e a mental. A gente procura dar doses diárias disso aí, lógico, a gente não é especialista nisso aí, é preciso ter um profissional especializado pra atacar uma forma mais profunda, a gente trabalha numa camada superficial, sempre buscando... Eu tenho como missão de carreira de treinador melhorar o jogo do atleta, evoluir o jogo dele, a gente tem conseguido, e facilitar o jogo pra ele - afirmou, detalhando:

- O que é o facilitar o jogo pra ele? São os estudos, os treinamentos que a gente oferta pra ele e os caminhos que a gente dá pra que ele possa ter maiores possibilidades para tomar a decisão. Futebol é tomada de decisão a todo instante. Então a gente tem que dar mais caminhos pra que ele possa decidir. Essa é a obrigação do Umberto como treinador. E a outra é a questão social.

*GE/AL