São Paulo mostra organização e boa impressão para Zubeldía

Agora, no domingo, o cenário foi bem diferente. Com Milton Cruz como interino no banco de reservas, o São Paulo entrou em campo com mudanças. O esquema, 3-5-2, foi o mesmo, mas as peças foram outras. Alan Franco foi titular na zaga, e André Silva ganhou uma vaga no ataque. As alterações deram resultado.

A mudança ofensiva foi a que mais surtiu efeito positivo no São Paulo. Alan Franco foi bem, mas o Atlético-GO pouco exigiu da defesa tricolor. Já André Silva foi, mais uma vez, decisivo. Antes mesmo de cruzar com perfeição para Calleri abrir o placar, já vinha dando trabalho para a zaga adversária com muita movimentação e velocidade.

Depois, puxou contra-ataques, criou oportunidades e mostrou por que Milton Cruz optou por colocá-lo em campo como titular. Do camarote, Zubeldía certamente ficou satisfeito com a atuação de André Silva em Goiânia.

O que também funcionou muito bem foi Luciano como armador do São Paulo. Thiago Carpini até já tinha tentado, mas não tinha surtido efeito. Contra o Atlético-GO, deu certo. O camisa 10 também deu muita movimentação ao ataque tricolor, circulou pelos lados do campo, "cavou" um pênalti e fez o segundo gol.

É evidente que o que foi feito contra o Atlético-GO ainda tem o dedo de Thiago Carpini. Em poucos dias, seria impossível Milton Cruz virar o trabalho de cabeça para baixo. Mas pequenos ajustes mudaram a dinâmica do São Paulo na primeira vitória no Brasileirão: saída de bola mais organizada, mais posse de bola e menos afobação.

Diante da pressão sobre Thiago Carpini e o fim da passagem do treinador pelo clube, naturalmente o peso diminuiu sobre os ombros dos jogadores contra o Atlético-GO. Isso, certamente, também ajudou.