Domingo, 24 de novembro de 2024
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O chefe de um cartel do tráfico de drogas no Equador foi enterrado com várias armas de fogo para que ele “estivesse armado até os dentes no além e pudesse se defender”.
Manuel Julián Sevillano Bustamante, que tinha 39 anos, era líder dos Fatales, que atua na região de Los Ríos (Equador) e que tem ligações com o maior grupo criminoso do país. Ele foi morto a tiros na última quarta-feira (13/9) após parar com a filha, de 20 anos, e um segurança num lava-a-jato. No ataque, a filha do traficante também morreu, após ser levada a um hospital. O barão do tráfico costumava frequentar o mesmo lava-a-jato, o que facilitou o planejamento da ação dos assassinos.
Durante o enterro, membros da quadrilha depositaram várias armas no caixão: de pistolas a fuzis.
Bustamante foi preso em 2005 pelas mortes do vice-prefeito de Mocache, Bolívar Cordero Candelario, de 57 anos, e do seu filho, Yogar Cordero Molina, de 35. Ele foi libertado alguns meses depois, contou o jornal "El Universo".
Nenhum grupo assumiu a autoria do assassinato de Bustamante e da filha. Los Fatales estão em guerra contra o cartel Los Cornejos pelo controle do tráfico na províncias de Manabí e Los Ríos.
*Extra