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Quinta-Feira, 31 de outubro de 2024

Polícia

Operação da PC alagoana desmonta comando do tráfico de facção criminosa da Bahia

Operação da PC alagoana desmonta comando do tráfico de facção criminosa da Bahia

(Imagem: Assessoria)

A Polícia Civil de Alagoas divulgou na manhã desta terça-feira (31) detalhes da operação que conseguiu desmontar parte de uma facção criminosa da Bahia. Um homem foi preso e dois resistiram e morreram em confronto com os policiais, no povoado Barra Nova, em Marechal Deodoro, na segunda-feira (30).

As informações foram reveladas pelos delegados Thales Araújo e Daniel Mayer, da Gerência de Inteligência Policial (Ginpol), e Igor Diego, coordenador da Divisão Especial de Investigação e Capturas (Deic).

Um dos mortos é o chefe da facção Bonde do Maluco, de Salvador, Genilson Conceição Couto, conhecido como “Neguinho do Areal”, também conhecido como também é conhecido como “7 de Ouro” do baralho do crime da Bahia. Ele era o número 1 da facção e estava em Alagoas, desde 31 de dezembro passado, junto com os dois comparsas.

O delegado Thales Araújo informou que o grupo criminoso iniciou suas atividades nas cidades de Cruz das Almas e Areal, na Bahia, expandindo seus “negócios” para Salvador e outras cidades baianas. “O grupo é envolvido em tráfico de drogas, roubo a bancos e homicídios, tendo recentemente se envolvido em uma chacina onde cinco pessoas foram mortas”, acrescentou.

O Bonde do Maluco, segundo o delegado Daniel Mayer, firmou uma parceria com o Primeiro Comando da Capital (PCC) para dominar a região litorânea do Nordeste, com vista à exportação de drogas para a Europa e a África. “As ações do grupo estavam migrando para Sergipe e Alagoas”, acrescentou.

Após o trabalho de inteligência, de acordo com o delegado Igor Diego, a Deic – por meio do Tático Integrado de Grupos de Resgates Especiais (Tigre) – cercou a casa  onde os três traficantes estavam escondidos, na Barra Nova. Dois reagiram e foram mortos. O terceiro acabou preso. Com eles, foram apreendidas armas, munições e droga.

*Redação Alagoas Alerta com Assessoria