A candidatura de Marcos Madeira (MDB) à Prefeitura de Maragogi, que havia sido indeferida pela Justiça Eleitoral, ganhou um novo capítulo após uma defesa firme de seu advogado, Luiz Vasconcelos. Ex-desembargador eleitoral, Vasconcelos garantiu que a decisão tomada pela juíza Lívia Maria Mattos Melo Lima, de Porto Calvo, apresenta erros e será revertida. Segundo ele, a condenação que motivou o pedido de impugnação já estaria prescrita, o que mantém Madeira apto a disputar as eleições municipais de 2024.
O advogado de Madeira refutou o acolhimento do pedido de impugnação do candidato pela Justiça Eleitoral com veemência. “Marcos Madeira é sim candidato e continuará sendo”, afirmou Vasconcelos, destacando que a prescrição da condenação já foi reconhecida pelo Tribunal de Contas da União e pelo Ministério Público junto à União.
A defesa sustenta que a decisão judicial cometeu um “grave erro de fato”, ignorando a prescrição da condenação e, portanto, desconsiderando que Marcos Madeira continua plenamente elegível. A equipe jurídica do ex-prefeito já preparou o recurso, que será apresentado nos próximos dias, com a expectativa de reverter a sentença. “Enquanto houver recurso, ele continua apto a disputar o cargo”, reforçou Vasconcelos, transmitindo confiança de que a candidatura será validada em instâncias superiores.
A impugnação da candidatura de Madeira acontece em um momento crucial da campanha, e sua saída da disputa poderia beneficiar diretamente outros candidatos, como Dani da Elba, Fio (PL) e Doutor Jairo Xavier (Republicanos). No entanto, nas ruas de Maragogi, há um sentimento de que a tentativa de barrar Madeira é uma jogada política para afastar um concorrente forte, que tem grande apoio popular. A decisão judicial, apesar de inesperada, não parece ter abalado o otimismo da equipe de campanha de Madeira.
Agora, o futuro da eleição em Maragogi depende do julgamento desse recurso. Se a defesa de Marcos Madeira conseguir provar que a condenação está prescrita, ele continuará com força total à disputa pela prefeitura. Enquanto isso, o cenário político permanece tenso e marcado pela expectativa de uma definição jurídica que pode mudar o rumo da campanha.
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