Aguarde. Carregando informações.
MENU

Quinta-Feira, 17 de outubro de 2024

Brasil

Luiz Fernando Corrêa é nomeado diretor-geral da Abin; ele foi indicado por Lula

Luiz Fernando Corrêa é nomeado diretor-geral da Abin; ele foi indicado por Lula

(Imagem: Roque de Sá/Agência Senado )

O presidente Lula (PT) nomeou Luiz Fernando Corrêa como novo diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin). O decreto com a nomeação foi publicado nesta terça-feira (30). O cargo estava vago há mais de um ano.

Corrêa tem 64 anos e é ex-diretor-geral da Polícia Federal. Ele passou por sabatina no Senado Federal, sendo aprovado em 17 de maio, com 43 votos favoráveis, cinco contrários e duas abstenções.

O nome do novo diretor-geral da Abin foi indicado por Lula em março. No entanto, era necessária a sabatina no Senado para aprovar a indicação.

O último diretor-geral da agência foi Alexandre Ramagem, durante o governo de Jair Bolsonaro. Ele deixou o cargo em março de 2022. Atualmente, Ramagem é deputado federal pelo PL do Rio de Janeiro.

Mesmo antes de ser nomeado, Corrêa já estava acompanhando as decisões da Abin, que é o principal órgão de inteligência do país. Ele também já tinha escolhido parte de sua equipe.

Perfil

 

Luiz Fernando Corrêa foi diretor-geral da PF entre 2007 e 2011. Ele ingressou na corporação como agente em 1980 e foi responsável pela criação da Força Nacional de Segurança Pública, em 2004. A força é formada por policiais cedidos pelos estados e pelo Distrito Federal (DF), e reforça a segurança nas situações em que o efetivo local não for suficiente para conter casos de violência.

Bacharel em direito em 1986, Corrêa concluiu em 2005 uma pós-graduação em Gestão em Política de Segurança Pública pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).

O relator da indicação, na Comissão de Relações Exteriores (CRE), senador Randolfe Rodrigues, destacou em seu parecer que o novo chefe da Abin, enquanto estava na PF, liderou a equipe que desenvolveu o Sistema Guardião.

A plataforma digital de inteligência realiza o tratamento de dados para aperfeiçoar investigações. Randolfe classificou a ferramenta como "um marco na investigação e no combate ao crime organizado no Brasil".

*G1