(Imagem: Amanda Perobelli/Reuters)
Já o Ibovespa, principal índice acionário da bolsa de valores brasileira, a B3, abriu em queda.
Veja abaixo o resumo dos mercados.
Às 12h20, o dólar subia 0,52%, cotado a R$ 4,9586. Veja mais cotações.
Na véspera, a moeda norte-americana teve queda de 0,97%, cotado a R$ 4,9329.
Com o resultado, acumulou:
- queda de 1,19% na semana;
- alta de 0,09% no mês;
- avanço de 1,66% no ano.
No mesmo horário, o Ibovespa caía 0,57%, aos 130.941 pontos.
Na véspera, o índice teve alta de 1,61%, aos 131.689 pontos, no maior patamar desde 8 de janeiro, quando atingiu os 132.427 pontos.
Com o resultado, acumulou:
- avanço de 1,75% na semana;
- alta de 3,08% no mês;
- recuo de 1,86% no ano.
O que está mexendo com os mercados?
O mercado segue aguardando dados econômicos importantes que serão divulgados ao longo da semana. O principal é o núcleo de preços PCE de janeiro, nos Estados Unidos, programado para quinta-feira (29).
Essa leitura virá depois que, recentemente, dados mostraram sinais de resiliência da atividade e da inflação na maior economia do mundo, levando os mercados a adiarem apostas sobre o início do afrouxamento monetário nos EUA.
O principal dado do dia, porém, mostra que a economia dos Estados Unidos cresceu em um ritmo sólido no quarto trimestre diante dos fortes gastos dos consumidores, mas parece ter perdido um pouco de velocidade no início do novo ano.
O Produto Interno Bruto dos EUA cresceu a uma taxa anualizada de 3,2% no último trimestre, revisada ligeiramente para baixo em relação ao ritmo de 3,3% divulgado anteriormente, informou o Departamento do Comércio em sua segunda estimativa do PIB do quarto trimestre.
Economistas consultados pela Reuters esperavam que o crescimento do PIB não fosse revisado. A modesta revisão para baixo refletiu um rebaixamento do investimento em estoques privados.
A inflação foi bastante branda no último trimestre, embora tenha sido revisada ligeiramente para cima em relação às estimativas relatadas anteriormente.
A economia cresceu a um ritmo de 4,9% no trimestre de julho a setembro. Ela cresceu 2,5% em 2023, uma aceleração em relação à taxa de 1,9% de 2022, e está crescendo acima do que as autoridades do Federal Reserve consideram como a taxa de crescimento não inflacionária de 1,8%.
No entanto, há sinais de que o ímpeto diminuiu. As vendas no varejo, o início de construção de moradias, as encomendas de bens duráveis e a produção nas fábricas diminuíram em janeiro.
Parte da fraqueza dos dados no mês passado foi atribuída às temperaturas congelantes, bem como às dificuldades de ajustar os dados às flutuações sazonais no início do ano. Os economistas não estão prevendo uma recessão.
*G1