Quinta-Feira, 28 de novembro de 2024
Quinta-Feira, 28 de novembro de 2024
Marta foi a única atleta a conquistar medalha para Alagoas na Olimpíada de Paris. Sábado, a Rainha do Futebol se despediu dos Jogos com a prata após a derrota do Brasil contra os Estados Unidos, por 1 a 0.
Com a medalha de Marta, Alagoas chegou a sete na história das Olimpíadas. A Rainha havia conquistado a prata também em 2004, em Atenas, e 2008, em Pequim. Até hoje, o único ouro do estado é de Mauricio Borges, com o vôlei, na Olimpíada do Rio, em 2016.
Além desses dois, Zagallo foi bronze com a seleção de futebol em 1996, em Atlanta, e Sandra Suruagy também ficou com o bronze nessa Olimpíada, com o vôlei.
Bruno Lins Tenório conquistou o terceiro bronze alagoano na Olimpíada de Pequim, em 2008. Essa medalha no revezamento 4x1000m, no entanto, só foi confirmada em 2019, em razão de um caso de doping do jamaicano Nesta Carter.
Aos 28 anos, Marta disputou sua última Olimpíada.
- A medalha é de prata, mas na vida a gente é ouro! Agora é dar continuidade a esse trabalho, porque o mais importante, que é o que eu acredito hoje, que é o resgate que a gente fez, do orgulho, das pessoas falarem do futebol feminino. Das pessoas acreditarem mais no futebol feminino. Acredito que isso foi o mais importante. Ficar em segundo, ganhar a medalha de prata. O que a gente precisa destacar é isso, esse orgulho que a gente resgatou — disse a Rainha, após o jogo de sábado.
Sexta, Duda Arakaki representou o estado na ginástica rítimica e terminou a competição em nono lugar na classificação geral. O time brasileiro tinha chance de disputar medalha, mas Victória Borges se machucou, estava mancando durante a apresentação e os juízes não perdoaram, diminuindo a nota.
- Fim de mais um ciclo olímpico, e eu não poderia estar mais orgulhosa! Obrigada Deus, obrigada minhas irmãs e companheiras de trabalho por não desistirem e lutarem com unhas e dentes, dando o sangue lá dentro de quadra e todos os dias até chegar aqui. Obrigada Camila e Bruna por não soltarem nossas mãos e por nos levarem ao extraordinário, vocês são as melhores do mundo, obrigada a cada profissional do nosso time, nós fizemos TUDO e um pouco mais. Meu coração transborda de gratidão e alívio, porque eu sei que a gente se entregou por inteiro nesse processo - postou Duda, em suas redes sociais.
A também alagoana Bárbara Galvão foi reserva na seleção de ginástica rítimica, mas não competiu.